sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Boletim Informativo, 04 de outubro de 2015

QUANTO VALE UM MISSIONÁRIO?

Hoje o dia está muito quente, o sol batendo inclemente na janela da minha sala, e as persianas tentam, inutilmente, aplacar a força dos raios que invadem o meu ambiente de trabalho.
Ainda assim, nada impede uma parada para refletir sobre o atual momento que estamos vivendo, e que desemboca em fronteiras longínquas onde estão aqueles que, no calor ou no frio extremo, cumprem a missão dada por Jesus.
Meus olhos agora se encontram marejados, a minha alma em luta... Eu confio nas promessas do nosso Grande Deus, mas me sinto pressionado e com o coração invadido pelas circunstâncias. O que pensar neste momento? O que fazer?
O que vale mais?  Um imóvel, um carro novo, o último smartphone, um tablete recém lançado, uma igreja pintada, reformada, uma construção, a melhoria de um salário? Enfim, quanto vale a vida de alguém que muitas vezes não estamos vendo?
Não é incomum eu estar, diariamente e intensamente, em várias partes do Brasil e do mundo. As tecnologias existentes aproximam as emoções e desabafos daqueles que estão nos recônditos da terra. As alegrias, as tristezas, as incertezas, os desafios. O que virá pela frente? A minha motivação aqui não é refletir sobre as questões teológicas desse tema, escrevo, reticentemente, sem observar as exegeses dos que me acompanham nessa jornada, muitos dos quais eu poderia nominar como “críticos de plantão”!
Recebi telefonemas no fixo, no celular, chamadas por Skype, por Whatssapp, e-mails, inbox por Messenger, visitas, e todos eram “gritos no silêncio” em sua essência. Senti-me fraco, cansado e impotente diante desses sussurros.
A reviravolta na economia brasileira chegou, neste momento em que estou escrevendo, a patamares insuportáveis. Essa força voraz trouxe um impacto nefasto: houve diminuição em torno de 50% na entrada do sustento dos missionários. De uma hora para outra, mesmo diante do desafio anual de levantar parceiros para a Causa Sublime de levar a mensagem mais importante que um homem pode receber, esses verdadeiros heróis não são vistos nos Bigbrothers de nossas TVs e, agora, deparam-se com a realidade de um corte orçamentário sem precedentes na nossa história.
Sabemos, é claro, que muitos outros também estão sendo afetados. Rogo a Deus por Sua benevolência para com Seus. Minha preocupação são os omissos, os que olham somente para si, os religiosos que não alteram o seu modus vivendi, mas cortam as ofertas missionárias. Preocupo-me com os desperdícios que são engolidos pelos ralos das igrejas, pelas canetadas nos cortes que afetam diretamente centenas e até milhares de vidas, de famílias inteiras! Tudo isso em detrimento de altos investimentos em estruturas físicas e domésticas, que ficarão para trás por ocasião da volta do Filho do Homem.
Vou me manter no caminho, e quero desafiar você a reler e meditar nas palavras registradas em Isaías 52.7, "Quão formosos sobre os montes são os pés do que anuncia as boas-novas, que proclama a paz, que anuncia coisas boas, que proclama a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!”   

Orar faz parte do caminho, investir financeiramente também!

Rev. Marcos Agripino
Executivo da APMT
Missionário na Base



  
Avisos

Celebração da Ceia do Senhor
Durante o culto noturno participaremos da celebração da Ceia do Senhor. Ore e peça ao Senhor que lhe dê a graça de participar, com proveito, desse momento de graça.

Acampamento das Crianças – UCP Central
Nesse final de semana acontece o acampamento da nossa UCP. Continue em oração pelas crianças de nossa igreja. Hoje, pela manhã, o Rev. Cleverson falará às crianças do acampamento.

Música na Igreja – Camerata de Violões
Na próxima terça-feira teremos uma programação super especial. A partir das 19:30 horas nos reuniremos para oração e logo em seguida, sob a coordenação do Projeto Renascença, teremos uma noite com apresentações de música sacra. Venha e traga um amigo!

Estudo Bíblico
Durante o mês de outubro os estudos bíblicos estarão sob a direção do Rev. Everton César. Participe com alegria dos momentos de edificação espiritual que temos toda quinta-feira.

Encontro de Casais em Caldas Novas
Estamos promovendo nosso primeiro encontro de casais em Caldas Novas/GO. Nosso encontro será nos dias 20 a 22 de novembro de 2015. O investimento será de apenas R$ 700,00 por casal (despesas de viagem não inclusas). O preletor será o Rev. Lúcio, pastor da 5ª IPB de Uberlândia. Reserve já sua vaga!

Conselho Missionário
1)      Setembro e outubro – Classe Catecúmenos e Oficiais – Rev.Marco Antônio
2)      Novembro e dezembro – Classe Adultos – Danilo e Joelma
3)      Classe Maternal I, II e Jardim – Cofrinhos.


ANIVERSARIANTES

04/10
Nadir Carvalho Ribeiro
Alto da Estação
3831-3897
04/10
Sebastião Alves da Silva
Alto da Estação
9116-7448
04/10
Adelina Maria do Amaral
Central

04/10
Valdirene Chagas Ferreira
Filadélfia
8875-6117
05/10
KamilaAraujo Faria
Filadélfia

05/10
JailsonAraujo de Menezes
Alto da Estação

06/10
Miriam Mendes dos Reis
Manancial

07/10
Hester Ferreira Silva
Central

07/10
Angélica Mirelis Barbosa
Filadélfia

07/10
Michelly Maria de Oliveira Barbosa
Filadélfia
8816-8070
08/10
NatalliaBouzan Gonçalves
Filadélfia
3832-0047
08/10
Vanessa Aparecida
Alto da Estação

09/10
Cristiano Machado de Oliveira
Alto da Estação
8853-6748
10/10
Mardoqueu  PereiraAraujo
Filadélfia
3832-4354



Culto de Bebê
Convidamos você e sua família para o culto do bebê Miguel, filho de Vanessa e Marco Tulio, no dia 16/10, ás 19;30hs, na rua Luiz Capuano 105, Bairro :Morada do Sol.


Escala Devocional – Oficina de Artes
06/10 – Ana Maria
13/10 – Juliana Daudte
20/10 – Marly Moreira
27/10 – Mizza

SAF Central
Solicitamos as irmãs para que confiram o relatório anual e passem suas fichas no máximo até o dia 15/10 para a Juliana.

Faça já a assinatura da SAF em Revista 2016
Assinaturas da SAF em Revista para 2016: até 28/10 - pela manhã com a Ana Maria. Houve reajuste de preço; assinatura anual: R$24,00


Fórum

A MORTE

Não há dúvida que a morte é um inimigo – o último inimigo (1Co 15.26). Tememos a morte, porém não simplesmente porque ela é desconhecida. Ninguém jamais retornou para dizer como é morrer, mas nosso temor da morte vem especialmente do conhecimento que a morte é o salário do pecado (Rm 6.23), o julgamento de Deus sobre aqueles que se rebelaram contra ele.

Não é de maravilhar que toda tentativa é feita para esconder o horror e a corrupção da morte. Nem é de se admirar que em face da morte, a maioria tente afogar suas tristezas em diversão e bebidas. Mesmo quando estão morrendo, eles não querem pensar ou falar da morte, e em muitos casos eles simplesmente negam que estejam morrendo, quando é claro que não há nenhum remédio ou socorro.

Quando o ímpio vê a morte na criação, eles falam de “sobrevivência do mais adaptado” e da “natureza, vermelha no dente e na unha” para esconder o fato que a morte não é natural e que a ira de Deus é evidente nela. A morte está em todo lugar e sempre é o fim de todas as esperanças, o inimigo que chega rápido demais. Na morte, pelo julgamento de Deus, todos os labores e esperanças são deixados sem cumprimento e satisfação.

É somente pela fé que um crente é capaz de enfrentar a morte, e mesmo então isso não é fácil. Em face da morte, a fé deve brigar, lutar e sobrepujar, embora sempre tenha a vitória. Com consciência de seus próprios pecados, o filho de Deus ainda deve buscar pela fé confiar no sacrifício e vitória de Cristo sobre a morte e crer de todo o seu coração que a morte foi tragada na vitória.

A morte está conquistada para o crente. A morte não pôde deter Cristo (Atos 2.24), pois o aguilhão (poder destruidor) da morte é o pecado (1Co 15.56), e Cristo não tinha nenhum pecado. Os pecados que tomou sobre si, como Mediador, ele pagou até o último centavo. Ele deliberadamente colocou a si mesmo no poder da morte e permitiu que ela fizesse o pior com ele, mas ela não podia e não o conquistou, pois ele era o Filho de Deus, o Santo.  Sua morte, como John Owen colocou tão belamente, foi a “morte da morte” para todos a quem o Pai tinha lhe dado.

Isso levanta a pergunta: “Por que os crentes devem morrer, se a morte foi tragada na vitória?” Ou, como o Catecismo de Heidelberg coloca: “Se Cristo morreu por nós, por que devemos nós morrer também?” A resposta do Catecismo é a resposta da Escritura: “Nossa morte não é para pagar nossos pecados, mas somente significa que morremos para o pecado e que passamos para a vida eterna” (Veja também Jo 5.24; Fp 1.23).

Que maravilha! A porta escura, que antes tinha sido aberta somente para o inferno e condenação, abre-se agora para que os crentes entrem na gloriosa vida celestial. Portanto, talvez não seja errado dizer que devemos morrer para mostrar quão completa foi a conquista de Cristo em nosso favor. A morte é um fim para todo o pecado, sem dúvida, e uma porta para a glória, mas também um testemunho do fato que essa morte foi verdadeiramente tragada.

E assim, os crentes dizem: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8). Será essa a nossa confissão quando a morte chegar?

Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, p. 309-311.

1. “Sobrevivência do mais adaptado”, do livro Principles of  Biology (1864-1869) de Herberts Spencer, foi tomado por Charles Darwin para descrever a sua teoria da evolução.

2.  “Nature red in tooth and claw” faz parte da estrofe 4 do poema In Memorium, Parte 56, de Alfred Lord Tennyson.

3. “A Morte da Morte na Morte de Cristo: Um Tratado sobre a Redenção e Reconciliação que há no Sangue de Cristo, com o Mérito disso, e a Satisfação adquirida  por ela” em The Works of John Owen, editado por William H. Goold, vol. 10 em  Division 3:c Controversiel (London: The Banner of Truth Trust, 1967) 139-421. Originalmente publicado em 1850 -1853.

4- Catecismo de Heidelberg, Dia do Senhor 16, P&R 42.






Estudo Dirigido para Grupos Familiares

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto: Dt. 30.15-20
Tema: Vivendo sob Aliança!

            A história de libertação do povo de Israel do Egito é repleta de momentos emocionantes. Neles não apenas contemplamos o poder libertador de Deus, visto na forma maravilhosa como ele tirou o povo da escravidão, mas também testemunhamos o seu amor, revelado na aliança que ele tem com o seu povo.
            A aliança é um pacto Divino que regulamenta o nosso relacionamento com o Senhor. É um tipo de contrato, onde conhecemos as promessas divinas e as condições a que ele nos submete para que suas bênçãos sejam derramadas sobre nós. Estamos vivendo sob aliança e no estudo desta semana queremos considerar alguns aspectos que caracterizam a nossa vida sob a administração da aliança do Senhor.
            Considere ainda que é uma benção viver sob aliança. Deus nos dá segurança, alegria e paz! E nos garante, com a confiabilidade da sua Palavra, tudo o que está contido na aliança que Ele tem conosco.
            Então, considere:

1) Qual era a proposta de Deus para o povo?

2) Deus está no controle tanto do bem quanto do mal que nos sobrevém, mas lembre-se que seu maior prazer é o de nos abençoar. Mas para que ele nos abençoe devemos obedecê-lo. Segundo o texto, quais são os órgãos humanos usados para falar sobre a necessidade da obediência?  O que isso nos ensina?

3) Deus disse que toma os céus e a terra como testemunhas da sua aliança. Assim, ele nos ensina que a sua Palavra é inteiramente confiável. Sendo assim, porque algumas pessoas duvidam de Deus?

4) Como você acredita que Deus selou sua aliança conosco? Hb. 13.20

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