Reencarnação e Ressurreição
por
Pr. Franklin
Ferreira
“Creio... na ressurreição do corpo” — assim afirma o credo dos apóstolos e assim cristãos de tradições tão diversas, como católicos, ortodoxos e protestantes, têm unanimemente confessado sua fé através dos séculos. A ressurreição é o alicerce da esperança do crente diante da morte.
A reencarnação
Dentre
todas as idéias que se opõem à doutrina cristã da ressurreição, talvez a
reencarnação seja a alternativa mais conhecida. Existem variações sobre a noção
de reencarnação, mas a idéia básica é que a nossa vida atual neste mundo é uma
repetição de outras existências vividas em outros corpos — a alma da mesma
pessoa continua reencarnando, esquecendo as vidas passadas. As vidas futuras
das pessoas são determinadas pela lei do carma, que afirma que os maus atos
passados estão relacionados com a vida presente, e que as ações atuais da
pessoa têm implicações para as vidas futuras. O estado (social e físico) no
qual a pessoa nascerá no futuro é assim determinado. Alguns hindus e budistas
acreditam que a essência que é reencarnada é uma essência impessoal, o que
significa dizer que a pessoa em si realmente não existe mais. Diferente do
ensino oriental, a idéia ocidental ressalta um conceito mais otimista da vida,
sendo que o objetivo de múltiplas reencarnações é finalmente unir-se à
divindade, tornando-se divino. Em síntese, “todos os ensinos reencarnacionistas
baseiam-se numa cosmovisão monista, mística e ocultista, que promove a
divindade essencial da humanidade, nega a noção de um Deus pessoal soberano e
oferece a promessa de sabedoria esotérica” (R. M. Enroth).
Cristo ressuscitou
Segundo C.
S. Lewis (1898-1963), “Jesus abriu à força a porta que estava fechada desde a
morte do primeiro homem. Ele encontrou, enfrentou e derrotou o Rei da Morte.
Tudo é diferente porque Ele fez isso”. Por isso, a ressurreição de Cristo faz
parte essencial da pregação da Igreja em todos os tempos. A esperança da futura
ressurreição dos crentes depende da ressurreição de nosso Senhor (1 Co
15.1-19). Em sua ressurreição, Cristo venceu a morte para podermos participar
da justiça que em sua morte adquiriu para todos nós (1 Co 15.17, 54-55; Rm
4.25; 1 Pe 1.3, 21). À luz dos métodos historiográficos, a ressurreição de
Jesus é o fato melhor atestado em toda a história. Algumas evidências históricas da ressurreição podem ser
resumidas assim:
1. O medo do poder de Roma foi totalmente ignorado quando o
selo romano posto sobre o túmulo foi quebrado;
2. Tanto judeus quanto romanos admitiram que o túmulo estava
vazio. Ninguém podia encontrar ou mostrar o corpo. Por isso, o silêncio dos
judeus é tão significativo quanto o falar dos cristãos;
3. De alguma maneira, diante da guarda romana, a pedra de
quase duas toneladas foi removida da entrada do túmulo;
4. Uma guarda militar romana, altamente disciplinada, deixou
seu posto e precisou ser subornada pelas autoridades para mentir sobre o que
realmente aconteceu. Foi justamente para evitar o roubo do corpo que a guarda
foi exigida (Mt 27.64s);
5. A mortalha, intacta, não continha o corpo. João
Crisóstomo (344-407), bispo de Constantinopla, observou que ladrões não
poderiam roubar o corpo nu, porque demora-se muito para tirar o linho: “ele [o
corpo] foi enterrado com muita mirra, que cola o linho ao corpo assim como o
chumbo” (Hom. 54, sobre João 4);
6. Mais tarde, Cristo apareceu a mais de 500 testemunhas em
diferentes situações e a maioria ainda estava viva quando Paulo escreveu 1
Coríntios, entre 55 e 56 d.C. — cerca de 25 anos após a ressurreição;
7. Flavio Josefo, historiador judeu do final do primeiro
século, disse: “Das mulheres, nenhuma evidência será aceita, por causa da
frivolidade e temeridade do seu sexo” (Antigüidades iv.8.15). Por causa da
desconsideração do judaísmo antigo em relação à confiabilidade das mulheres, se
a história da ressurreição fosse realmente uma manipulação, elas nunca teriam
sido escolhidas para ser as primeiras testemunhas do fato;
8. A evidência conclusiva contra a possibilidade de que os
discípulos roubaram o corpo é a disponibilidade dos discípulos de sofrer e até
morrer por sua fé, crendo que realmente houve a ressurreição do Senhor. E isto
depois de terem fugido e se escondido durante a crucificação;
9. É importante perceber que não existe evidência para
qualquer tentativa de refutação da ressurreição de Cristo por parte de seus
adversários, nos primeiros séculos do cristianismo. A igreja foi construída
sobre este fato: que Jesus Cristo, uma vez crucificado, ressuscitou dentre os
mortos;
10. No fim, há uma ausência total de outras explicações
satisfatórias para o fenômeno da ressurreição de Cristo; qualquer outra teoria
não responde a toda a evidência.
Nota: O autor
prossegue seu artigo tratando sobre a promessa da nossa ressurreição como mais
um argumento contra a reencarnação – Veja o artigo completo em - http://www.monergismo.com/textos/ressurreicao/ressurreicao_franklin.htm
Sobre o autor: Franklin Ferreira (Bacharel em Teologia,
Mestre em Teologia, Bacharelando em Educação e Doutorando em Teologia) é
professor de teologia sistemática no Seminário Teológico Batista do Sul do
Brasil, no Rio de Janeiro, e na Escola de Pastores, em Niterói.
Fonte: Revista Ultimato.
Avisos
ALELUIA, CRISTO VIVE!
Hoje é dia de celebração em nossa Igreja. No domingo da
ressurreição exclamamos: Aleluia, Cristo vive! E o fazemos com uma só voz, toda
igreja reunida para glorificar ao Senhor que venceu a morte e está vivo. Nos
alegramos com a presença dos irmãos da Matinha, do Manancial, do Alto da
Estação e da Filadélfia. Deus abençoe a todos!
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
DO CORAL DAS IGREJAS PRESBITERIANAS DE PATROCÍNIO
Hoje pela manhã contamos com a preciosa participação do
Coral formando por vozes de nossas Igrejas Presbiterianas aqui de Patrocínio.
Que o Senhor derrame suas ricas bênçãos sobre a vida de cada irmão que tem se
dedicado a este ministério.
Escola Dominical na
Páscoa
Nossa Escola hoje contará com a participação especial dos
nossos evangelistas. Na classe de adultos o professor será o Evang. Thiago, na
classe dos adolescentes o Evang. Fernando e na classe das crianças os irmãos
Evangs. Wanderlei e Cristiane. Que Deus use nossos irmãos na ministração da sua
Palavra.
Reunião de Oração
Na próxima semana nossa reunião de oração será dirigida
pelas irmãs do Projeto ANA. Venha orar pela sua família. Terça-feira, às
19:30h.
Estudo Bíblico
Na próxima quinta-feira, sob a direção do Rev. Everton
César. Venha participar conosco!
Aniversariantes
05/04
|
Douglas Rodrigues dos santos
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Alto da Estação
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9116-7448
|
05/04
|
Saulo Samuel Rodrigues soares
|
Alto da Estação
|
8875-0414
|
06/04
|
Osvaldo Junior
|
Alto da Estação
|
9902-9936
|
06/04
|
João Gabriel Faiety Ribeiro
|
Alto da Estação
|
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07/04
|
Angelina M. D. Cabral
|
Central
|
3832-4575
|
09/04
|
Irondina Gonçalves
|
Matinha
|
3832-2058
|
10/04
|
Vanusa Maraiza A. Ribeiro
|
Central
|
3831-7999
|
11/04
|
Welyton Guimarães de Queiroz
|
Central
|
8802-6214
|
Organização SAF em
Chapada
Dia 11 de abril as 14:00h, organização de mais uma SAF da
Federação do PAPB em Chapada (próximo a Monte Carmelo). Orem por esta nova SAF,
na Seara do Senhor. Ana Maria
Escala do Chá após
Culto Vespertino
19/04 – Carlos e Aline
17/05 – Tadeu e Kátia
R E S S U R R
E I Ç Ã O
J.I. Packer
JESUS CRISTO RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS
“No primeiro dia da semana, alta madrugada,
foram elas ao tumulo,levando os aromas
que haviam preparado. E encontram a
pedra removida do sepulcro, mas, ao entrarem,
não acharam o corpo do Senhor Jesus.” Lucas 24.1-3
A
ressurreição de Jesus, que foi um ato divino envolvendo as três Pessoas da
Divindade (Jo 10.17,18; At 13.30-35; Rm
1.4), não foi exatamente um ressuscitamento do corpo físico arruinado que
foi descido da cruz para o sepultamento. Foi, antes, uma transformação da
humanidade de Jesus, que o capacitava aparecer, esvaecer-se e mover-se sem ser
visto de um local para outro (Lc
24.31,36). Era a renovação criativa do seu corpo original, o corpo que é
agora plenamente glorificado e imortal (Fp
3.21; Hb 7.16,24). O Filho de Deus no céu ainda vive naquele e por meio
daquele corpo, e assim será para sempre. Em 1Co 15.50-54, Paulo concebe que os
cristãos que estiverem vivos no momento do retorno de Cristo passarão por uma
transformação semelhante, embora em 2Co 5.1-5 ele se mostre cônscio de que os
cristãos que morrerem antes da Segunda Vinda serão “revestidos” com um novo
corpo (a “casa eterna no céu”), como um acontecimento distinto, no momento do
retorno ao pó do velho corpo, ou depois disso (Gn 3.19).
A
cristandade descansa na certeza da ressurreição de Jesus como uma ocorrência no
espaço-tempo da história. Todos os quatro evangelhos a destacam, focalizando o
túmulo vazio e as aparições do Cristo ressurreto, e Atos insiste nisto (At 1.3; 2.24-35; 3.15; 4.10; 5.30-32;
13.33-37). Paulo olhava a Ressurreição como uma prova indiscutível de que a
mensagem acerca de Jesus como Juiz e Salvador é verdadeira (At 17.31; 1Co 15.1-11,20).
A
ressurreição de Jesus demonstrou sua vitória sobre a morte (At 2.24; 1Co 15.54-57), reivindicou-o
como Justo (Jo 16.10) e identificou
sua identidade divina (Rm 1.4). Ela
o conduziu à sua ascensão e entronização (At
1.9-11; 2.34; Fp 2.9-11; cf. Is
53.10-12) e ao seu presente reino celestial. Ela assegura o presente perdão
e justificação do crente (Rm 4.25; 1Co
15.17) e é a base da ressurreição para a vida em Cristo do crente aqui e
agora (Jo 11.25,26; Rm 6; Ef 1.18-2.10;
Cl 2.9-15; 3.1-4).
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Texto: Ressurreição
Baseado na mensagem do Rev. Everton César na Igreja Central
“A
ressurreição de Jesus, que foi um ato divino envolvendo as três Pessoas da
Divindade (Jo 10.17,18; At 13.30-35; Rm
1.4), não foi exatamente um ressuscitamento do corpo físico arruinado que
foi descido da cruz para o sepultamento. Foi, antes, uma transformação da
humanidade de Jesus, que o capacitava aparecer, esvaecer-se e mover-se sem ser
visto de um local para outro (Lc
24.31,36). Era a renovação criativa do seu corpo original, o corpo que é
agora plenamente glorificado e imortal (Fp
3.21; Hb 7.16,24). O Filho de Deus no céu ainda vive naquele e por meio
daquele corpo, e assim será para sempre. Em 1Co 15.50-54, Paulo concebe que os cristãos que estiverem vivos no
momento do retorno de Cristo passarão por uma transformação semelhante, embora
em 2Co 5.1-5 ele se mostre cônscio
de que os cristãos que morrerem antes da Segunda Vinda serão “revestidos” com
um novo corpo.” – James Inell Packer
Tudo isto
nos está garantido pelo próprio Cristo em Suas Promessas, nos dizendo que Ele é
a própria ressurreição e a vida.
Portanto,
Ele é nosso grande conforto de que tem o poder para ressuscitar os mortos. Ele
não veio a esta terra para nos livrar de morrer, mas para que Ele nos pudesse
trazer da morte para uma glória muito maior do que aquela que Adão desfrutava
antes dele trazer a morte sobre a humanidade, através de seu pecado.
Nós,
portanto, não precisamos e não devemos temer a morte, mas, de fé em fé,
aguardar o grande Dia de nossa redenção final, e consolados de toda miséria da
era presente, desfrutarmos da presença Plena, Santa e Eterna de nosso Deus e
Pai.
Sendo
assim, para o nosso regozijo, ainda que neste lado de cá da eternidade, o que
fez Deus ao levantar Jesus Cristo dentre os mortos?
Veja por si
mesmo, através dos textos da própria Escritura, algumas das muitas graças que
nos foram concedidas pelo ressurgir de nosso Salvador, Redentor e Pastor:
1. Você acredita mesmo que será ressuscitado? (João 11.25; 2Coríntios 4.14)
2. Leia Romanos 8.34.
Por causa da ressurreição, Jesus ............ por nós, nós céus, diante de
Deus. Que alento te traz disto saber?
3. Você, vez ou outra, se sente só ou pensa estar só. Como a
ressurreição de Jesus fortalece você neste sentido? (Mateus 28.20)
4. De onde vem o convencimento e, consequentemente,
arrependimento de pecados, produzindo em nós nova vida? (Atos 2:33, 5.31 )
5. É necessário que o Cristão dê bons frutos? (Romanos 7.4)
6. Qual o nosso destino final, por causa da ressurreição de
Cristo? (1Pedro 1.21, João 17.5,24)
Possa o Ressurreto Senhor Jesus, Ele mesmo ressuscitar a sua
mente a estas boas novas profundas que te levem a adoração e a alegrias
eternas.
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