quarta-feira, 1 de abril de 2015

Boletim Informativo, 05 de abril de 2015

Reencarnação e Ressurreição
por
Pr. Franklin Ferreira


            “Creio... na ressurreição do corpo” — assim afirma o credo dos apóstolos e assim cristãos de tradições tão diversas, como católicos, ortodoxos e protestantes, têm unanimemente confessado sua fé através dos séculos.  A ressurreição é o alicerce da esperança do crente diante da morte.

A reencarnação
            Dentre todas as idéias que se opõem à doutrina cristã da ressurreição, talvez a reencarnação seja a alternativa mais conhecida. Existem variações sobre a noção de reencarnação, mas a idéia básica é que a nossa vida atual neste mundo é uma repetição de outras existências vividas em outros corpos — a alma da mesma pessoa continua reencarnando, esquecendo as vidas passadas. As vidas futuras das pessoas são determinadas pela lei do carma, que afirma que os maus atos passados estão relacionados com a vida presente, e que as ações atuais da pessoa têm implicações para as vidas futuras. O estado (social e físico) no qual a pessoa nascerá no futuro é assim determinado. Alguns hindus e budistas acreditam que a essência que é reencarnada é uma essência impessoal, o que significa dizer que a pessoa em si realmente não existe mais. Diferente do ensino oriental, a idéia ocidental ressalta um conceito mais otimista da vida, sendo que o objetivo de múltiplas reencarnações é finalmente unir-se à divindade, tornando-se divino. Em síntese, “todos os ensinos reencarnacionistas baseiam-se numa cosmovisão monista, mística e ocultista, que promove a divindade essencial da humanidade, nega a noção de um Deus pessoal soberano e oferece a promessa de sabedoria esotérica” (R. M. Enroth).

Cristo ressuscitou
            Segundo C. S. Lewis (1898-1963), “Jesus abriu à força a porta que estava fechada desde a morte do primeiro homem. Ele encontrou, enfrentou e derrotou o Rei da Morte. Tudo é diferente porque Ele fez isso”. Por isso, a ressurreição de Cristo faz parte essencial da pregação da Igreja em todos os tempos. A esperança da futura ressurreição dos crentes depende da ressurreição de nosso Senhor (1 Co 15.1-19). Em sua ressurreição, Cristo venceu a morte para podermos participar da justiça que em sua morte adquiriu para todos nós (1 Co 15.17, 54-55; Rm 4.25; 1 Pe 1.3, 21). À luz dos métodos historiográficos, a ressurreição de Jesus é o fato melhor atestado em toda a história.             Algumas evidências históricas da ressurreição podem ser resumidas assim:
1. O medo do poder de Roma foi totalmente ignorado quando o selo romano posto sobre o túmulo foi quebrado;
2. Tanto judeus quanto romanos admitiram que o túmulo estava vazio. Ninguém podia encontrar ou mostrar o corpo. Por isso, o silêncio dos judeus é tão significativo quanto o falar dos cristãos;
3. De alguma maneira, diante da guarda romana, a pedra de quase duas toneladas foi removida da entrada do túmulo;
4. Uma guarda militar romana, altamente disciplinada, deixou seu posto e precisou ser subornada pelas autoridades para mentir sobre o que realmente aconteceu. Foi justamente para evitar o roubo do corpo que a guarda foi exigida (Mt 27.64s);
5. A mortalha, intacta, não continha o corpo. João Crisóstomo (344-407), bispo de Constantinopla, observou que ladrões não poderiam roubar o corpo nu, porque demora-se muito para tirar o linho: “ele [o corpo] foi enterrado com muita mirra, que cola o linho ao corpo assim como o chumbo” (Hom. 54, sobre João 4);
6. Mais tarde, Cristo apareceu a mais de 500 testemunhas em diferentes situações e a maioria ainda estava viva quando Paulo escreveu 1 Coríntios, entre 55 e 56 d.C. — cerca de 25 anos após a ressurreição;
7. Flavio Josefo, historiador judeu do final do primeiro século, disse: “Das mulheres, nenhuma evidência será aceita, por causa da frivolidade e temeridade do seu sexo” (Antigüidades iv.8.15). Por causa da desconsideração do judaísmo antigo em relação à confiabilidade das mulheres, se a história da ressurreição fosse realmente uma manipulação, elas nunca teriam sido escolhidas para ser as primeiras testemunhas do fato;
8. A evidência conclusiva contra a possibilidade de que os discípulos roubaram o corpo é a disponibilidade dos discípulos de sofrer e até morrer por sua fé, crendo que realmente houve a ressurreição do Senhor. E isto depois de terem fugido e se escondido durante a crucificação;
9. É importante perceber que não existe evidência para qualquer tentativa de refutação da ressurreição de Cristo por parte de seus adversários, nos primeiros séculos do cristianismo. A igreja foi construída sobre este fato: que Jesus Cristo, uma vez crucificado, ressuscitou dentre os mortos;
10. No fim, há uma ausência total de outras explicações satisfatórias para o fenômeno da ressurreição de Cristo; qualquer outra teoria não responde a toda a evidência.

Nota: O autor prossegue seu artigo tratando sobre a promessa da nossa ressurreição como mais um argumento contra a reencarnação – Veja o artigo completo em - http://www.monergismo.com/textos/ressurreicao/ressurreicao_franklin.htm

Sobre o autor: Franklin Ferreira (Bacharel em Teologia, Mestre em Teologia, Bacharelando em Educação e Doutorando em Teologia) é professor de teologia sistemática no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, e na Escola de Pastores, em Niterói.
Fonte: Revista Ultimato.

Avisos

ALELUIA, CRISTO VIVE!
Hoje é dia de celebração em nossa Igreja. No domingo da ressurreição exclamamos: Aleluia, Cristo vive! E o fazemos com uma só voz, toda igreja reunida para glorificar ao Senhor que venceu a morte e está vivo. Nos alegramos com a presença dos irmãos da Matinha, do Manancial, do Alto da Estação e da Filadélfia. Deus abençoe a todos!

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO CORAL DAS IGREJAS PRESBITERIANAS DE PATROCÍNIO
Hoje pela manhã contamos com a preciosa participação do Coral formando por vozes de nossas Igrejas Presbiterianas aqui de Patrocínio. Que o Senhor derrame suas ricas bênçãos sobre a vida de cada irmão que tem se dedicado a este ministério.

Escola Dominical na Páscoa
Nossa Escola hoje contará com a participação especial dos nossos evangelistas. Na classe de adultos o professor será o Evang. Thiago, na classe dos adolescentes o Evang. Fernando e na classe das crianças os irmãos Evangs. Wanderlei e Cristiane. Que Deus use nossos irmãos na ministração da sua Palavra.

Reunião de Oração
Na próxima semana nossa reunião de oração será dirigida pelas irmãs do Projeto ANA. Venha orar pela sua família. Terça-feira, às 19:30h.

Estudo Bíblico
Na próxima quinta-feira, sob a direção do Rev. Everton César. Venha participar conosco!

Aniversariantes
05/04
Douglas Rodrigues dos santos
Alto da Estação
9116-7448
05/04
Saulo Samuel Rodrigues soares
Alto da Estação
8875-0414
06/04
Osvaldo Junior
Alto da Estação
9902-9936
06/04
João Gabriel Faiety Ribeiro
Alto da Estação

07/04
Angelina M. D. Cabral
Central
3832-4575
09/04
Irondina Gonçalves
Matinha
3832-2058
10/04
Vanusa Maraiza A. Ribeiro
Central
3831-7999
11/04
Welyton Guimarães de Queiroz
Central
8802-6214

Organização SAF em Chapada
Dia 11 de abril as 14:00h, organização de mais uma SAF da Federação do PAPB em Chapada (próximo a Monte Carmelo). Orem por esta nova SAF, na Seara do Senhor. Ana Maria

Escala do Chá após Culto Vespertino
19/04 – Carlos e Aline
17/05 – Tadeu e Kátia


R E S S U R R E I Ç Ã O
J.I. Packer

JESUS CRISTO RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS

“No primeiro dia da semana, alta madrugada,
foram elas ao tumulo,levando os aromas
que haviam preparado. E encontram a
pedra removida do sepulcro, mas, ao entrarem,
não acharam o corpo do Senhor Jesus.” Lucas 24.1-3

            A ressurreição de Jesus, que foi um ato divino envolvendo as três Pessoas da Divindade (Jo 10.17,18; At 13.30-35; Rm 1.4), não foi exatamente um ressuscitamento do corpo físico arruinado que foi descido da cruz para o sepultamento. Foi, antes, uma transformação da humanidade de Jesus, que o capacitava aparecer, esvaecer-se e mover-se sem ser visto de um local para outro (Lc 24.31,36). Era a renovação criativa do seu corpo original, o corpo que é agora plenamente glorificado e imortal (Fp 3.21; Hb 7.16,24). O Filho de Deus no céu ainda vive naquele e por meio daquele corpo, e assim será para sempre. Em 1Co 15.50-54, Paulo concebe que os cristãos que estiverem vivos no momento do retorno de Cristo passarão por uma transformação semelhante, embora em 2Co 5.1-5 ele se mostre cônscio de que os cristãos que morrerem antes da Segunda Vinda serão “revestidos” com um novo corpo (a “casa eterna no céu”), como um acontecimento distinto, no momento do retorno ao pó do velho corpo, ou depois disso (Gn 3.19).  
            A cristandade descansa na certeza da ressurreição de Jesus como uma ocorrência no espaço-tempo da história. Todos os quatro evangelhos a destacam, focalizando o túmulo vazio e as aparições do Cristo ressurreto, e Atos insiste nisto (At 1.3; 2.24-35; 3.15; 4.10; 5.30-32; 13.33-37). Paulo olhava a Ressurreição como uma prova indiscutível de que a mensagem acerca de Jesus como Juiz e Salvador é verdadeira (At 17.31; 1Co 15.1-11,20). 
            A ressurreição de Jesus demonstrou sua vitória sobre a morte (At 2.24; 1Co 15.54-57), reivindicou-o como Justo (Jo 16.10) e identificou sua identidade divina (Rm 1.4). Ela o conduziu à sua ascensão e entronização (At 1.9-11; 2.34; Fp 2.9-11; cf. Is 53.10-12) e ao seu presente reino celestial. Ela assegura o presente perdão e justificação do crente (Rm 4.25; 1Co 15.17) e é a base da ressurreição para a vida em Cristo do crente aqui e agora (Jo 11.25,26; Rm 6; Ef 1.18-2.10; Cl 2.9-15; 3.1-4).




ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES
Texto: Ressurreição

Baseado na mensagem do Rev. Everton César na Igreja Central

            “A ressurreição de Jesus, que foi um ato divino envolvendo as três Pessoas da Divindade (Jo 10.17,18; At 13.30-35; Rm 1.4), não foi exatamente um ressuscitamento do corpo físico arruinado que foi descido da cruz para o sepultamento. Foi, antes, uma transformação da humanidade de Jesus, que o capacitava aparecer, esvaecer-se e mover-se sem ser visto de um local para outro (Lc 24.31,36). Era a renovação criativa do seu corpo original, o corpo que é agora plenamente glorificado e imortal (Fp 3.21; Hb 7.16,24). O Filho de Deus no céu ainda vive naquele e por meio daquele corpo, e assim será para sempre. Em 1Co 15.50-54, Paulo concebe que os cristãos que estiverem vivos no momento do retorno de Cristo passarão por uma transformação semelhante, embora em 2Co 5.1-5 ele se mostre cônscio de que os cristãos que morrerem antes da Segunda Vinda serão “revestidos” com um novo corpo.” – James Inell Packer
            Tudo isto nos está garantido pelo próprio Cristo em Suas Promessas, nos dizendo que Ele é a própria ressurreição e a vida.
            Portanto, Ele é nosso grande conforto de que tem o poder para ressuscitar os mortos. Ele não veio a esta terra para nos livrar de morrer, mas para que Ele nos pudesse trazer da morte para uma glória muito maior do que aquela que Adão desfrutava antes dele trazer a morte sobre a humanidade, através de seu pecado.
            Nós, portanto, não precisamos e não devemos temer a morte, mas, de fé em fé, aguardar o grande Dia de nossa redenção final, e consolados de toda miséria da era presente, desfrutarmos da presença Plena, Santa e Eterna de nosso Deus e Pai.
            Sendo assim, para o nosso regozijo, ainda que neste lado de cá da eternidade, o que fez Deus ao levantar Jesus Cristo dentre os mortos?
            Veja por si mesmo, através dos textos da própria Escritura, algumas das muitas graças que nos foram concedidas pelo ressurgir de nosso Salvador, Redentor e Pastor:

1. Você acredita mesmo que será ressuscitado? (João 11.25; 2Coríntios  4.14)
2. Leia Romanos 8.34. Por causa da ressurreição, Jesus ............ por nós, nós céus, diante de Deus. Que alento te traz disto saber?
3. Você, vez ou outra, se sente só ou pensa estar só. Como a ressurreição de Jesus fortalece você neste sentido? (Mateus 28.20)  
4. De onde vem o convencimento e, consequentemente, arrependimento de pecados, produzindo em nós nova vida? (Atos 2:33, 5.31 )
5. É necessário que o Cristão dê bons frutos? (Romanos 7.4)
6. Qual o nosso destino final, por causa da ressurreição de Cristo? (1Pedro 1.21, João 17.5,24)

Possa o Ressurreto Senhor Jesus, Ele mesmo ressuscitar a sua mente a estas boas novas profundas que te levem a adoração e a alegrias eternas.


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