sexta-feira, 13 de março de 2015

Boletim Informativo, 15 de março de 2015



Pode um cristão se indignar diante da corrupção sem ser hipócrita por causa da sua própria corrupção?
Rev. Cleverson Gilvan

            Nosso país tem vivido uma das piores crises de sua história. Uma crise ética, política, econômica e religiosa. Nunca antes na história desse país, se viu tantos delatores sendo premiados e admirados pela sua “coragem” em denunciar os seus comparsas. Mas também, como em poucos momentos da nossa história, faz tempo que não víamos o povo se manifestando e se indignando diante dessa ladroagem institucionalizada. Daí surge uma questão: Pode um cristão se indignar diante da corrupção sem ser hipócrita por causa da sua própria?
            Bem, tenho lido muitos defensores do indefensável, argumentando que antes de qualquer coisa os cristãos deveriam cuidar dos seus próprios pecados. Eles dizem que primeiro os cristãos deveriam parar de furar fila, de subornar policiais e de sonegar seus impostos, para somente depois acusar o governo de qualquer coisa. Então, pensei: Se a lógica é essa, os pregadores do evangelho do arrependimento para remissão de pecados, deveriam primeiro parar de pecar para depois subirem em seus púlpitos, ou seja, toda pregação cessaria, porque as Escrituras dizem: 1 João 1:10  Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 
            Por outro lado, tenho que concordar com os que advogam essa ideia, no sentido de que temos sim a obrigação espiritual de tratar nossos pecados. Seria uma hipocrisia se acusássemos o outro sem ter a disposição de tratar o nosso próprio erro. Mas seria igualmente errado se, enquanto envolvidos nesse processo de santificação, calássemos os nossos lábios diante da injustiça. Com isso sustento que é absolutamente justo nos manifestarmos contra a corrupção, especialmente se entendemos que faz parte da nossa missão lutar contra a injustiça em seus mais diversos níveis. E é ainda mais razoável que o façamos se estamos envolvidos num processo de santificação pessoal. Enquanto lutamos contra o pecado que tenazmente nos assedia, o denunciamos em todas as suas formas. É essa dinâmica que fará a igreja cumprir o seu papel de ser sal da terra e luz do mundo.
            Lamento que alguns tenham polarizado a discussão em termos políticos apenas e tenham se esquecido que não existe política nessa questão, mas uma ação arbitrária contra o estado, a família, a justiça e o direito e porque não dizer, contra a própria fé. Por isso é hora de acordar igreja, lembrando as Escrituras que dizem: Apocalipse 22:11  Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.


Avisos

Estudo Bíblico – A Armadura de Deus
Estamos terminando nossa série de estudos sobre a Armadura de Deus. No próximo estudo falaremos sobre a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Venha participar conosco!

Reunião de oração
Toda terça-feira temos um tempo precioso de oração, sempre às 19:30 horas. Venha orar e buscar a direção do Senhor em sua vida!

Organização da Igreja Presbiteriana Serra Negra
Hoje pela amanhã está acontecendo o culto de organização da Igreja Presbiteriana do Bairro Serra Negra. A Congregação é filha da Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino e é pastoreada pelo Rev. Salomão Pinheiro. Damos graças ao Senhor por mais essa nova igreja em nossa cidade.

Professores para o Culto Infantil
Você pode ser um instrumento de Deus para colaborar com o Culto Infantil em nossa igreja. Se você deseja participar desse ministério procure a Marly Moreira.

Visita ao Conselheiro da SAF
Amanhã, às 19:30 horas, a SAF promoverá uma visita ao conselheiro da SAF, Pb. Natanael Rodrigues, por ocasião do seu aniversário.

Congregação Presbiteriana
Alto da Estação
Departamental “Heroínas da fé”.
Dia 20 de março (sexta feira), estaremos realizando nossa reunião departamental na residência de nossa irmã Decarla Gonçalves de Menezes. O endereço é: Rua Elmiro Alves Nascimento, 204, bairro Constantino. Todos estão convidados a participar juntamente conosco, às 19:30h.

Aniversariantes
15/03
Davi Borges Mescua
Central
3517-0406
15/03
Adriana Ávila dos Reis Borges
Central
3831-1371
16/03
Natanael Rodrigues
Central
9109-2225
16/03
Ileni Souza
Filadélfia
-
18/03
Fabrício Rodrigues Lima
Central
9902-7858
19/03
Elba Silva Alves
Central
8855-3973
19/03
José Humberto Coelho
Filadélfia
3832-5268
19/03
Wellington Humberto Coelho
Filadélfia
3832-5268
19/03
Carollina Bouzan Gonçalves
Filadélfia
3832-0047
19/03
José Humberto Coelho
Filadélfia
3831-5891


FÓRUM

A dureza do coração

Rev. Ewerton Tokashiki

            Os casamentos nem sempre se desenvolvem numa linha ascendente. Infelizmente, às vezes, têm os seus momentos de falhas, omissões e circunstâncias que geram dificuldades, e tiram o brilho do lar. Chegam dias chuvosos e tenebrosos que não permitem ver o sol. A alegria do casamento diminui, e alguns insanos pensamentos passam pela mente de que, talvez, seria melhor se estivéssemos sozinhos. Mas, graças à Deus, estes pensamentos passam e retornamos à sensatez, quando Deus prova que o seu projeto é para o nosso bem e felicidade.
            É triste quando alguns casais não conseguem ver a luz no fim do túnel. A competição nascida no orgulho produz amargura. O desprazer da companhia e do diálogo se torna evidente a cada discordância. O desentendimento é doloroso, especialmente quando as palavras cortam com profundidade e, a agonia do não-perdão impede a cicatrização.
            Quero apenas trazer à memória o grande perigo da "dureza de coração" que é a real causa de toda "não-graça" no lar (Mc 10:5). Esta dureza significa muito mais do que a insensibilidade e teimosia do cônjuge. Ser duro de coração indica uma indisposição em obedecer à Deus, criador do casamento, quanto a amar o cônjuge como Ele requer e ordena. O fato do casal entrar em discórdia e encaminhar o relacionamento para uma separação é apenas resultado da predisposta desobediência instalada em seus corações.
            Toda desobediência deve ser submetida ao arrependimento. Todo sentimento pecaminoso somente será anulado pela sua confissão e abandono. A Escritura diz "o que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv 28:13). O orgulho sempre é destrutivo. Amar é uma questão primária de obediência não de sentimentos!


ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
Texto: Jeremias 18.1-17
Tema: O propósito de Deus para o seu povo X A Dureza do Coração de Israel

            Um dos textos mais cantados do Antigo Testamento é o de Jeremias 18. Em muitas de nossas reuniões, com o coração contrito cantamos: Quebra a minha vida e faze-a de novo! Contudo, não parecia ser essa a disposição do coração de Israel e, em muitos casos, não parece ser essa a disposição do coração de muitos em nossos dias.
            O texto que estamos estudando nos mostra como é triste a resistência que o pecado quer oferecer ao oleiro que quer lhe dar uma nova vida. E ao mesmo tempo, o texto é uma exortação para que não ignoremos os bons propósitos de Deus para as nossas vidas. Assim, aplique esse texto ao seu coração, buscando no Senhor a condição para viver apenas conforme a Sua vontade boa, perfeita e agradável.

1) Quando um oleiro faz um vaso novo, depois do primeiro ter sido quebrado, ele revela seu propósito de reconstruir. Deus também pode reconstruir nossas vidas. Como você imagina que Ele faz isso hoje?

2) Qual era a condição de Deus para mudar a história de uma nação? Veja os versos 7 e 8.

3) Você acredita que essa mesma condição vale para nós hoje?

4) Mas como o povo reagia diante do propósito de Deus em mudar sua vida? Vs. 12. Por que eles reagiam assim?

5) Em alguns momentos agimos da mesma forma. E devemos lembrar que o resultado dessa dureza de coração pode ser trágico. Veja o que aconteceria com o povo (vs. 17). O que você aprende com isso?


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