Pode um cristão se
indignar diante da corrupção sem ser hipócrita por causa da sua própria
corrupção?
Rev. Cleverson Gilvan
Nosso país
tem vivido uma das piores crises de sua história. Uma crise ética, política,
econômica e religiosa. Nunca antes na história
desse país, se viu tantos delatores sendo premiados e admirados pela sua
“coragem” em denunciar os seus comparsas. Mas também, como em poucos momentos
da nossa história, faz tempo que não víamos o povo se manifestando e se
indignando diante dessa ladroagem institucionalizada. Daí surge uma questão: Pode
um cristão se indignar diante da corrupção sem ser hipócrita por causa da sua
própria?
Bem, tenho
lido muitos defensores do indefensável, argumentando que antes de qualquer
coisa os cristãos deveriam cuidar dos seus próprios pecados. Eles dizem que
primeiro os cristãos deveriam parar de furar fila, de subornar policiais e de
sonegar seus impostos, para somente depois acusar o governo de qualquer coisa.
Então, pensei: Se a lógica é essa, os pregadores do evangelho do arrependimento
para remissão de pecados, deveriam primeiro parar de pecar para depois subirem
em seus púlpitos, ou seja, toda pregação cessaria, porque as Escrituras dizem: 1
João 1:10 Se dissermos que não temos
cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Por outro
lado, tenho que concordar com os que advogam essa ideia, no sentido de que
temos sim a obrigação espiritual de tratar nossos pecados. Seria uma hipocrisia
se acusássemos o outro sem ter a disposição de tratar o nosso próprio erro. Mas
seria igualmente errado se, enquanto envolvidos nesse processo de santificação,
calássemos os nossos lábios diante da injustiça. Com isso sustento que é
absolutamente justo nos manifestarmos contra a corrupção, especialmente se
entendemos que faz parte da nossa missão lutar contra a injustiça em seus mais
diversos níveis. E é ainda mais razoável que o façamos se estamos envolvidos
num processo de santificação pessoal. Enquanto lutamos contra o pecado que
tenazmente nos assedia, o denunciamos em todas as suas formas. É essa dinâmica
que fará a igreja cumprir o seu papel de ser sal da terra e luz do mundo.
Lamento que
alguns tenham polarizado a discussão em termos políticos apenas e tenham se
esquecido que não existe política nessa questão, mas uma ação arbitrária contra
o estado, a família, a justiça e o direito e porque não dizer, contra a própria
fé. Por isso é hora de acordar igreja, lembrando as Escrituras que dizem: Apocalipse
22:11 Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo
imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a
santificar-se.
Avisos
Estudo Bíblico – A
Armadura de Deus
Estamos terminando nossa série de estudos sobre a Armadura
de Deus. No próximo estudo falaremos sobre a espada do Espírito, que é a
Palavra de Deus. Venha participar conosco!
Reunião de oração
Toda terça-feira temos um tempo precioso de oração, sempre
às 19:30 horas. Venha orar e buscar a direção do Senhor em sua vida!
Organização da Igreja
Presbiteriana Serra Negra
Hoje pela amanhã está acontecendo o culto de organização da
Igreja Presbiteriana do Bairro Serra Negra. A Congregação é filha da Igreja
Presbiteriana do Bairro Constantino e é pastoreada pelo Rev. Salomão Pinheiro.
Damos graças ao Senhor por mais essa nova igreja em nossa cidade.
Professores para o
Culto Infantil
Você pode ser um instrumento de Deus para colaborar com o
Culto Infantil em nossa igreja. Se você deseja participar desse ministério
procure a Marly Moreira.
Visita ao Conselheiro
da SAF
Amanhã, às 19:30 horas, a SAF promoverá uma visita ao
conselheiro da SAF, Pb. Natanael Rodrigues, por ocasião do seu aniversário.
Congregação Presbiteriana
Alto da Estação
Departamental “Heroínas da fé”.
Dia 20 de março (sexta feira), estaremos realizando nossa
reunião departamental na residência de nossa irmã Decarla Gonçalves de Menezes.
O endereço é: Rua Elmiro Alves Nascimento, 204, bairro Constantino. Todos estão
convidados a participar juntamente conosco, às 19:30h.
Aniversariantes
15/03
|
Davi Borges Mescua
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Central
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3517-0406
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15/03
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Adriana Ávila dos Reis Borges
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Central
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3831-1371
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16/03
|
Natanael Rodrigues
|
Central
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9109-2225
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16/03
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Ileni Souza
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Filadélfia
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-
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18/03
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Fabrício Rodrigues Lima
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Central
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9902-7858
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19/03
|
Elba Silva Alves
|
Central
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8855-3973
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19/03
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José Humberto Coelho
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Filadélfia
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3832-5268
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19/03
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Wellington Humberto Coelho
|
Filadélfia
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3832-5268
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19/03
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Carollina Bouzan Gonçalves
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Filadélfia
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3832-0047
|
19/03
|
José Humberto Coelho
|
Filadélfia
|
3831-5891
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FÓRUM
A dureza do coração
Rev. Ewerton Tokashiki
Os
casamentos nem sempre se desenvolvem numa linha ascendente. Infelizmente, às
vezes, têm os seus momentos de falhas, omissões e circunstâncias que geram
dificuldades, e tiram o brilho do lar. Chegam dias chuvosos e tenebrosos que
não permitem ver o sol. A alegria do casamento diminui, e alguns insanos
pensamentos passam pela mente de que, talvez, seria melhor se estivéssemos
sozinhos. Mas, graças à Deus, estes pensamentos passam e retornamos à sensatez,
quando Deus prova que o seu projeto é para o nosso bem e felicidade.
É triste
quando alguns casais não conseguem ver a luz no fim do túnel. A competição
nascida no orgulho produz amargura. O desprazer da companhia e do diálogo se
torna evidente a cada discordância. O desentendimento é doloroso, especialmente
quando as palavras cortam com profundidade e, a agonia do não-perdão impede a
cicatrização.
Quero
apenas trazer à memória o grande perigo da "dureza de coração" que é
a real causa de toda "não-graça" no lar (Mc 10:5). Esta dureza
significa muito mais do que a insensibilidade e teimosia do cônjuge. Ser duro
de coração indica uma indisposição em obedecer à Deus, criador do
casamento, quanto a amar o cônjuge como Ele requer e ordena. O fato do casal
entrar em discórdia e encaminhar o relacionamento para uma separação é apenas
resultado da predisposta desobediência instalada em seus corações.
Toda
desobediência deve ser submetida ao arrependimento. Todo sentimento pecaminoso
somente será anulado pela sua confissão e abandono. A Escritura diz "o que
encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa
alcançará misericórdia" (Pv 28:13). O orgulho sempre é destrutivo. Amar é
uma questão primária de obediência não de sentimentos!
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no sermão do
Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central
Texto: Jeremias 18.1-17
Tema: O propósito de Deus para o seu povo X A
Dureza do Coração de Israel
Um dos
textos mais cantados do Antigo Testamento é o de Jeremias 18. Em muitas de
nossas reuniões, com o coração contrito cantamos: Quebra a minha vida e faze-a
de novo! Contudo, não parecia ser essa a disposição do coração de Israel e, em
muitos casos, não parece ser essa a disposição do coração de muitos em nossos
dias.
O texto que
estamos estudando nos mostra como é triste a resistência que o pecado quer
oferecer ao oleiro que quer lhe dar uma nova vida. E ao mesmo tempo, o texto é
uma exortação para que não ignoremos os bons propósitos de Deus para as nossas
vidas. Assim, aplique esse texto ao seu coração, buscando no Senhor a condição
para viver apenas conforme a Sua vontade boa, perfeita e agradável.
1) Quando um oleiro faz um vaso novo, depois do primeiro ter
sido quebrado, ele revela seu propósito de reconstruir. Deus também pode
reconstruir nossas vidas. Como você imagina que Ele faz isso hoje?
2) Qual era a condição de Deus para mudar a história de uma
nação? Veja os versos 7 e 8.
3) Você acredita que essa mesma condição vale para nós hoje?
4) Mas como o povo reagia diante do propósito de Deus em
mudar sua vida? Vs. 12. Por que eles reagiam assim?
5) Em alguns momentos agimos da mesma forma. E devemos
lembrar que o resultado dessa dureza de coração pode ser trágico. Veja o que
aconteceria com o povo (vs. 17). O que você aprende com isso?
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