sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Boletim Informativo, 15 de fevereiro de 2015

PIEDADE PRÁTICA
Arthur Pink

            “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1.22). É motivo de gratidão, de muita gratidão, quando se percebe que o Espírito Santo iluminou o entendimento de alguém, dissipando a névoa do erro, estabelecendo-o na verdade. Contudo isso é só o começo. As Escrituras Sagradas são proveitosas não apenas para “o ensino”, mas também para “a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Timóteo 3.16). Repare bem na ordem: antes que estejamos prontos para sermos educados “na justiça” (agir corretamente), há muito em nossa vida que Deus “reprova”, e que nós temos de “corrigir”. Isso é assim por necessidade, porque antes da conversão tudo em nossa vida estava errado, pois tudo o que fazíamos era para gratificar a nós mesmos, sem nem mesmo pensar em Deus, nem nos preocupávamos com a Sua honra e glória. Por isso, a primeira grande necessidade, e a fundamental obrigação de cada novo convertido não é estudar os tipos do Antigo Testamento, nem confundir a cabeça com profecias, mas diligentemente examinar as Escrituras com o propósito de encontrar o que agrada e o que desagrada a Deus, o que Ele proíbe e o que Ele ordena.
            Se você de fato se converteu, então o seu primeiro interesse tem de ser ordenar todos os detalhes da sua vida — em casa, na igreja, no mundo — de forma agradável a Deus. E na prática isso significa fazer o seguinte: “cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem” (Isaías 1.16,17); “Aparta-te do mal e pratica o que é bom” (Salmo 34.14, cfe. 37.27). Antes de se poder construir, tem de ser feita uma demolição (Eclesiastes 3.3). É necessário ocorrer um esvaziamento de si mesmo, antes de haver um enchimento do Espírito. É preciso desaprender, antes que haja verdadeira aprendizagem. E é necessário haver um ódio pelo “mal” antes que haja o amor ao “bem” (Amós 5.15, cfe. Romanos 12.9).
            Aquilo que determinará em grande parte a medida da bênção que o jovem cristão experimentará na vida, é o grau em que ele aplica as Santas Escrituras na prática, regulando seus pensamentos, desejos, e ações, por meio das suas advertências e incentivos, suas proibições e preceitos. Como Governador moral deste mundo, Deus repara em nossa conduta, e mais cedo ou mais tarde manifesta o Seu desagrado contra nossos pecados, e Sua aprovação ao andar reto, conferindo a medida de prosperidade que é melhor para nosso bem e para a Sua glória. Em guardar os Seus mandamentos “há grande recompensa” (Salmo 19.11) nesta vida (1 Timóteo 4.8).
            Oh! Quantas bênçãos — espirituais e temporais — muitos cristãos perdem por causa de conduta negligente e desobediente (veja Isaías 48.18)! A coisa trágica é que, em vez do jovem cristão estudar diligentemente a Palavra de Deus a fim de descobrir todos os detalhes da vontade divina para ele, ele faz de tudo menos isso. Muitos se atracam a alguma “obra pessoal” ou alguma forma de “trabalho” cristão, ao passo que a própria vida permanece cheia de coisas desagradáveis a Deus! A presença dessas coisas desagradáveis na vida atrapalham a bênção de Deus sobre a sua alma, corpo e atividades temporais; e é necessário dizer-lhe: “os vossos pecados afastam de vós o bem” (Jeremias 5.25). A palavra de Deus para o Seu povo é a seguinte: “desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2.12).
            Mas como é raro encontrar esse “temor e tremor” em nossos dias! Em vez disso, encontra-se auto-estima, auto-confiança, vanglória e segurança carnal. Há outros que se entregam ao diligente estudo da doutrina, mas em geral falham em perceber que a doutrina da Escritura não é uma série de proposições intelectuais, mas é “a doutrina que é segundo a piedade” (1 Timóteo 6.3 — Versão Revista e Corrigida). A “doutrina” ou o “ensino” da santa Palavra de Deus não nos é concedida para instruir nossa cabeça, mas para regular todos os detalhes da nossa vida diária; e isso “a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tito 2.10). Mas isso pode ocorrer somente através da constante leitura da Palavra com um propósito dominante — descobrir o que Deus proíbe e o que Ele ordena; através da nossa freqüente meditação naquilo que lemos; e por meio da oração fervorosa suplicando graça sobrenatural que nos capacite a obedecer. Se o jovem convertido não cria logo o hábito de trilhar o caminho da prática da obediência a Deus, ele não será ouvido por Ele quando fizer as suas orações!
            1 João 3.22 expõe claramente uma das principais condições para termos nossas orações atendidas, e para a qual temos de constantemente buscar graça: “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável”. Mas se, ao invés de nos submetermos às santas exigências de Deus, seguirmos nossas próprias inclinações, ser-nos-á dito o seguinte: “as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59.2). Isso é extremamente solene. Há uma diferença enorme entre ter ou não acesso prático a Deus!
            Quando o jovem cristão trilha um caminho de auto-gratificação, ele não só reduz as próprias orações a palavras vazias, mas também traz sobre si mesmo o castigo de Deus, e tudo lhe vai mal na vida. Essa é uma das razões porque, nestes dias difíceis, muitos cristãos sofrem tanto quanto os pobres homens mundanos: Deus Se desagrada dos seus caminhos, e não Se mostra forte em seu favor (2 Crônicas 16.9). A solução é humilhar-se verdadeiramente de coração diante do Senhor, com tristeza piedosa, verdadeiro arrependimento, confissão genuína, com a firme determinação de consertar os nossos caminhos; e então (e não antes disso) fé que conta com a misericórdia de Deus e uma paciente expectação de que Ele vai operar maravilhas por nós, se agora trilharmos o caminho da plena submissão a Ele.



Avisos

Acampamento dos Adolescentes
Nesse final de semana nossos adolescentes estão participando de um retiro espiritual na chácara Vale do Sol. O tema do Acampamento é a vida de Paulo e tem como preletores os pastores de nossa igreja. Ore pela vida de cada acampante e da comissão organizadora.

Celebração da Ceia do Senhor – Matinha
Hoje, pela manhã, a Ceia do Senhor está sendo ministrada na nossa Congregação da Matinha. O responsável é o Rev. Cleverson Gilvan.

Reunião do Conselho Missionário 2015
Na próxima quinta-feira, após o Estudo Bíblico, teremos uma reunião do Conselho Missionário. Todos os membros nomeados para 2015 estão convocados.

Estudo Bíblico
Na próxima quinta-feira continuaremos nossa série de estudos sobre a Armadura de Deus. Nosso tema será “Revestindo-nos com a couraça da Justiça” – Ef. 6.14. Venha participar conosco!

Reunião de Oração
Nesse feriado tire um tempo para orar pelo nosso país, pela nossa igreja e pelas nossas famílias. Nos reunimos toda terça-feira, sempre às 19:30 horas.

Clube de Artes – Cong. Manancial
A Congregação Manancial faz um trabalho no bairro próximo a congregação, ensinando trabalhos manuais. Se você tem materiais novos ou usados em bom estado de conservação nos ajude:
- pincel nº 2, 4, 6, 12;  - pano de saco; - cartão telefônico usado; - papel impermeável; - tintas acrilex (vermelho, rosa, azul, amarelo, preto e vinho). Favor deixar na secretaria da Igreja ou com o evangelista Fernando.



Aniversariantes
15/02
José Solon Francisco de Brito
Central
3831-5785



16/02
Samuel Ferreira de Matos
Filadélfia
8855-4119
17/02
Isadora Chagas Ferreira
Filadélfia
-
18/02
Larissa Brito Marques
Central
3831-2304
18/02
Paulo Eduardo Olivi
Central
3831-9882
19/02
Rev. Everton César

9800-1902
21/02
Rev.Salvador Moisés da Fonsêca
Central
3832-6707
21/02
Roberto Tadeu da Silva
Filadélfia
3831-4076


CARNAVAL
Pr. Aluisio Laurindo da Silva

Todos os anos, ora em fevereiro, ora em março, realiza-se o Carnaval.

A origem do Carnaval remonta a muitíssimos anos antes de Cristo e é difícil de ser explicada. Pode ser associada às celebrações cúlticas (no Egito), à chegada da primavera (entre os gregos), às bacanais e outras festas (entre os romanos), ou até mesmo “...às festas dos `inocentes´ e dos ‘doidos´, na Idade Média, as quais, mediante sucessivos processos de deformação e abrandamento, teriam originado os mais famosos carnavais dos tempos modernos, como os de Nice, Paris, Veneza, Roma, Nápoles, Florença, Colônia e Munique ...” (Enciclopédia Barsa, V. 4., p. 87).

O Carnaval é conhecido como um conjunto de manifestações que incluem eventos festivos, divertimentos e bailes com a utilização de máscaras, folclores, danças barulhentas, licenciosidades e diversas outras formas de participação.

No Carnaval Brasileiro estão presentes algumas manifestações características como o delírio coletivo, o desabafo, o extravasamento das dores e alegrias do povo. As músicas, os desfiles das Escolas de Samba e outras criações costumam atrair a atenção das multidões e ocupam espaço privilegiado nos meios de comunicação de massa.

Qual seria o principal motivo para a realização do Carnaval atualmente? Seria o mero cultivo de uma tradição milenar? Seria ele uma oportunidade de extravasamento das tensões acumuladas durante o ano, geradas pelos fatores estressantes dos nossos dias? Será que algum participante vê no Carnaval a oportunidade de assumir papéis diferentes do seu cotidiano? Vale a pena considerar a brincadeira como motivo do Carnaval? Ou é o Carnaval uma ocasião propícia à quebra de limites de conduta geralmente praticados e aceitos pela Sociedade nos demais dias do ano?

Nós, seres humanos e criaturas de Deus, sentimos necessidade do lazer, dos divertimentos, das festas e dos desabafos, é verdade. Porém, até que ponto o Carnaval oferece aos seus participantes e à Sociedade em geral uma alternativa segura para o alcance desses objetivos? O saldo geral e final do Carnaval beneficia o ser humano e sua família, isto é, vale a pena participar do Carnaval?

Pense nisso!



ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Texto – Mateus 13.1-9

A Parábola do Semeador

            Um dos temas mais importantes do Novo Testamento é o Reino de Deus e boa parte dessa importância está diretamente relacionada ao ministério de Jesus que anunciou claramente que era chegado sobre nós o seu Reino.
            Contudo, o Reino tem sido negligenciado vergonhosamente pela igreja contemporânea, por isso, nesse ano de 2015, queremos dar aos irmãos a oportunidade de voltarem a discutir esse tema aplicando-o de forma prática nas suas vidas.
            Na mensagem de hoje consideraremos uma das parábolas mais conhecidas do Senhor Jesus – A Parábola do Semeador. Nela aprendemos sobre a dinâmica do Reino e os resultados que a boa semente do Reino, lançada sobre os mais variados tipos de solos (corações) pode produzir.

1) Em quantos tipos de solos diferentes a semente foi lançada? Você acredita que todas as pessoas ouvem a mensagem do evangelho da mesma forma?

2) Por que a semente que caiu a beira do caminho não prosperou? A que tipo de pessoas você compararia esse momento do texto?

3) Como foi a frutificação da semente que caiu em boa terra? Você acredita que exista uma relação entre esse momento do texto e Jo. 10.10?

4) Qual a lição central dessa passagem?

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