A Igreja é
a reunião e a comunhão do povo remido por Jesus Cristo e a sua história é o
registro da marca impressa no tempo pela vida de pessoas que por aqui passaram
ou ainda lutam por ela. Por isso quando celebramos os 66 anos de história da
igreja observamos os marcos e rendemos graças ao Senhor pelas vidas que os
forjaram. Por isso é hora de render graças a Deus por nomes importantes da
nossa história.
Assim, uma
das referências para a nossa história é o do Rev. Edward Epes Lane e sua esposa
Mary Lane. Edward Epes Lane (1873-1962), nasceu em Campinas. Depois de
trabalhar como pastor nos Estados Unidos e servir como capelão na I Guerra
Mundial, veio para o Brasil com a sua esposa, Mary Abbott Cook Lane, em 1921. A
princípio residiu em São Sebastião do Paraíso e aqui em Patrocínio, onde
consolidou o Instituto Bíblico que leva o seu nome (IBEL). Em 1946 fixou
residência em Campinas, sua terra natal, e muito fez pelo Seminário
Presbiteriano, cuja nova sede foi construída em um amplo terreno doado pela
família Lane. O Rev. Edward E. Lane e Dona Mary tiveram três filhos: Eduardo,
Nancy (que morreu pequenina) e John.
Outro nome
marcante na história da nossa Igreja foi o do Rev. Saulo de Castro Ferreira. Nascido em Serra do Salitre,
Município de Patrocínio, MG, no dia 16 de Março de 1918, filho de Cândido Álvares Ferreira e
Clarice Clara de Castro Ferreira. Saulo foi batizado pelo reverendo Alberto
Zanon, em 19 de maio de 1918. O Rev. Saulo, fez sua profissão de fé no dia 28
de janeiro de 1940 em Patos de Minas com o reverendo Estevão J. Sloop.
No início
do ano de 1951, o Rev. Saulo havia concluído o curso do Seminário Presbiteriano
de Campinas. Trabalhou em Ribeirão Preto, depois seguiu para Alfenas, em 1952
assumiu a Igreja Presbiteriana de Patrocínio (nossa igreja ) e passou a
integrar o Presbitério do Triângulo Mineiro. Veio a se casar com Maria do Carmo
Lacerda, sua esposa e companheira de jornada, mãe dos quatros filhos: Neander,
Myrian, Júnia e Maria Betânia. Em nossa cidade, o reverendo Saulo se dedicou às
igrejas presbiterianas, mas, sobretudo à construção da nova igreja Central e a
de Esmeril, além de lecionar no Instituto Bíblico Eduardo Lane as matérias de
Hermenêutica e História da Igreja.
Seguramente
outros nomes figuram na história e na memória de muitos irmãos e certamente
estarão para sempre marcados, de modo indelével, no coração da nossa querida
Igreja Central.
Avisos
Gratidão
Rendemos graças a Deus pela vida do Rev. William Lane, nosso
preletor no aniversário dos 66 anos de organização da nossa igreja e sua
querida mãe Nelly Bolliger Lane, que bondosamente tomou todas as providências
para a restauração dos nossos vitrais.
Programação do
Aniversário
Desde ontem estamos celebrando nosso aniversário. A Igreja
Presbiteriana de Patrocínio celebra com alegria esta data tão marcante para a
sua história. Hoje, na escola dominical, contamos com a preciosa colaboração do
Coral Vida e a noite contaremos com a participação do coral do IBEL. Louvado
seja Deus!
Celebração da Ceia do
Senhor
Por ocasião do culto noturno também participaremos da
celebração da Ceia do Senhor. Prepare-se em oração e meditação nas Sagradas
Escrituras.
Excursão à Caldas
Novas
No próximo final de semana vários irmãos da igreja
participarão da nossa excursão à Caldas Novas. Ore pela viagem e o descanso de
nossos irmãos.
Resoluções do
Conselho da Igreja
O conselho da Igreja esteve reunido para deliberar sobre o
campo de trabalho dos obreiros para o ano de 2015 e tomou as seguintes resoluções:
1) Convidar os pastores Rev. Cleverson e Rev. Everton para
continuarem no pastorado da igreja para o ano de 2015. O convite foi aceito e
agora será encaminhado ao presbitério em sua reunião do dia 23 de agosto;
2) Convidar o evang. Antônio Rogério para o campo da
Congregação Manancial para o ano de 2015, começando já a partir de outubro
deste ano.
3) Convidar o evang. Fernando de Oliveira para o campo da
Congregação Filadélfia para o ano de 2015, começando já a partir de outubro
deste ano.
4) Convidar o evang. Wanderlei Rodrigo para o campo da
Congregação do Alto da Estação para dar continuidade ao trabalho em 2015.
Aniversariantes da
semana
10/08
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Marly Ap.da Silva Moreira
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Central
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3831-2868
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11/08
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Thaisa Fernandes
|
filadélfia
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13/08
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Benedito Fernandes de Oliveira
|
Filadélfia
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3831-7686
|
13/08
|
Terezinha Angélica C. Souza
|
Central
|
3831-2284
|
14/08
|
Wilson Júnior
|
Manancial
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3831-1997
|
14/08
|
Flávia Beatriz de Araújo Melo
|
Filadélfia
|
-
|
14/08
|
Bendito Fernandes
|
Filadélfia
|
-
|
15/08
|
Flaviane Faustino Rodrigues
|
Central
|
3831-4538
|
15/08
|
Izabel
Cristina Luciano
|
Alto da Estação
|
3831-1566
|
15/08
|
Tiago
R. Duarte
|
Filadélfia
|
8832-8915
|
16/08
|
Joyce Martins
|
Filadélfia
|
3832-5109
|
16/08
|
Joara Soares Baliana
|
Central
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3831-4816
|
16/08
|
Miguel Carvalho
|
Central
|
3831-6112
|
FÓRUM
O Espírito Santo na
Igreja
William Macleod
A obra do Espírito Santo é tão necessária quanto a obra de
Cristo. Talvez isto surpreenda você. Mas Jesus diz: ‘É necessário que eu vá:
pois se eu não for, o Consolador não virá para vós outros’ (João 16.7). Isto
seria um desastre terrível. O ministério do Consolador é essencial. Nos tempos
do Velho Testamento a vinda de Cristo era prometida e era intensamente
antecipada. E quando Ele por fim veio, prometeu e ensinou o Seu povo a ansiar a
vinda do Espírito. Tendo morrido pelos pecados do Seu povo e assim tendo
satisfeito as exigências da justiça divina, Jesus ressuscitou ao terceiro dia,
ascendendo aos céus no quadragésimo dia após a Sua ressurreição, enviando o
Espírito Santo dez dias depois.
A vinda do Espírito prova que Cristo completou gloriosamente
a Sua obra redentora. O Espírito continua e aperfeiçoa a obra de salvação que
Cristo iniciou. Ele assim o faz como o braço de Cristo.
João Batista disse: "Eu na verdade batizo com água para
arrependimento, porém Aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu. Ele
vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mat. 3.11). A maioria dos
estudos sobre a obra do Espírito trata da sua atividade como indivíduo. A
Bíblia, no entanto, vai além da abordagem (atomística) em partes e fala também
da obra corporativa do Espírito Santo e é disto que gostaríamos de tratar neste
artigo.
1. O Espírito
na Origem da Igreja
Em certo sentido a Igreja já existia no Velho Testamento.
Estevão fala da ‘igreja no deserto’ (Atos 7.38). A Igreja consiste no povo de
Deus, nascido de novo do Espírito, e salvo pela fé no Messias. Nos tempos do
Velho Testamento assim como no Novo, o Espírito aplica a redenção comprada por
Cristo aos indivíduos. Existe a Igreja exterior, Israel, e existe a igreja
invisível, o verdadeiro Israel, entre os quais não há hipócritas.
Ainda assim algo especial aconteceu no dia de Pentecostes.
Naquele dia começou a era do Espírito, e nasceu a Igreja do Novo Testamento,
uma Igreja para o mundo inteiro. O ministério público de Jesus foi inaugurado
com o Seu batismo com o Espírito. Da mesma forma os seus discípulos têm de
esperar até que recebam o batismo do Espírito, que os fará uma Igreja poderosa
pronta para ministrar para Deus no mundo. O Espírito veio naquele dia como um
som de um vento impetuoso, línguas como fogo pairavam sobre os fiéis, e novos
poderes a serem comunicados em línguas estranhas lhes foram dados.
O povo de Deus se tornou uma Igreja que fervia para o
Senhor, corajosa, sábia, poderosa e zelosa. Pecadores eram convencidos dos seus
pecados e convertidos em larga escala; 3.000 no primeiro dia. Jesus disse
"Ele fará obras ainda maiores que estas" (João 14.12), e agora esta
difícil palavra de Cristo se torna clara, ao serem muito mais pessoas
convertidas do que com a pregação de Cristo. A parábola do grão de mostarda se
torna uma realidade quando um pequeno grupo de seguidores se torna uma grande
Igreja. O ingrediente vital neste desenvolvimento espetacular é o derramar do
Espírito. Apesar de Ele ter trabalhado na Igreja do Velho Testamento, era de
uma forma muito mais limitada e restrita. Havia poucos fora de Israel aos quais
vinha a graça de Deus. Mesmo em Israel, obviamente, muitos eram não
regenerados. Agora, no entanto, Cristo havia morrido, a redenção foi consumada,
o dom do Espírito havia sido dado e a Igreja do Novo Testamento começa,
equipada para sua grande tarefa de evangelizar o mundo e preparar o povo de
Deus para a glória.
2. O Espírito
Santo Equipa a Igreja
Que diferença a vinda do Espírito fez no dia de pentecostes!
Os fracos, confusos e amedrontados se tornaram poderosos e destemidos
pregadores. Nos tempos do Velho Testamento o Espírito equipou indivíduos para
várias tarefas: juízes para julgar (Juízes 6.34); reis para governar (1 Sam.
10.9-10); profetas para profetizar (Ezequiel 2.2); Bezalel construiu o
Tabernáculo (Ex. 31.3) etc. No Novo Testamento o Espírito é dado à Igreja, Ele
equipa crentes individualmente para sua função dentro do grupo.
A Igreja toda é comparada a um corpo e os indivíduos são
membros ou partes diferentes deste corpo. "A um é dada pelo Espírito a
Palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento pelo mesmo
Espírito", etc (1 Cor. 12.8-9). O Espírito (1Cor 12.11) assegura que a
Igreja está plenamente equipada para sua tarefa. Os dons extraordinários
passaram, pois o Senhor não os vê mais necessários para a Sua Igreja, mas tudo
que se requer para o bem da Igreja é um evangelismo de sucesso eficaz.
Paulo nos diz que Cristo, tendo ascendido aos céus,
"deu uns para apóstolos; e outros para profetas; e outros, como
evangelistas; e outros, como pastores e mestres; para o aperfeiçoamento dos
santos, para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de
Cristo" (Ef 4.11-12). Ele o faz dando o Seu Espírito no dia de
pentecostes. O Espírito dá a indivíduos os dons necessários, que eles precisam
para cumprir o papel vital dentro do corpo.
3. O Espírito Santo Ensina a Igreja
"Toda Escritura é dada por inspiração divina" (1
Tim 3.16). "Homens santos de Deus falaram ao serem movido pelo Espírito Santo"
(2 Pe 1.21). Deste modo as Escrituras são o produto do Espírito por meio do
qual Ele ensina a Igreja. No entanto, o Espírito não apenas dá a Bíblia, mas
também abre mentes e corações às suas verdades. Deus dá à Sua Igreja o
"espírito de sabedoria e revelação no seu conhecimento: tendo sido
iluminados os olhos do vosso entendimento" (Ef 1.11-18). Jesus declara:
"O Espírito da verdade vos guiará a toda a verdade..., há de receber o que
é meu e vo-lo há de anunciar" (João 16.13-15); "... e vos fará lembrar
de tudo o que vos tenho dito" (Jo 14.26); "... esse dará testemunho
de mim" (Jo 15.26). O Espírito certifica a Igreja da verdade das
Escrituras. Ele nos capacita a dizer "Abba, Pai" (Rom 8.15). João
afirma sobre o povo de Deus: "Vós tendes a unção do Espírito Santo e
sabeis todas as coisas."
Se cada crente individualmente soubesse todas as coisas, não
haveria a necessidade de ter pastores ou comentários da Bíblia. Este versículo
deve estar falando da Igreja coletivamente. O corpo de Cristo como um todo e em
todas as épocas não precisa de alguém de fora para ensiná-lo. Tudo o que ele
precisa saber está na Bíblia, e o Espírito ajuda a Igreja a entendê-la. O
Espírito guiou a noiva de Cristo através de várias controvérsias,
trinitarianas, cristológicas, etc. A Igreja hoje não deve ignorar o que ela
aprendeu no passado, mas sim, construir sobre o que aprendeu. Louvamos a Deus
por Ele ter dado um grande mestre à Igreja.
4. O Espírito
Santo Governa a Igreja
Cristo é o cabeça e Rei da Igreja. Cristo, porém, está nos
céus. É através do Seu Espírito que Ele governa a Igreja. O Espírito dá dons e
equipa indivíduos para ofícios e guia a Igreja para que aponte tais indivíduos.
Quando os profetas e mestres de Antioquia ministraram e jejuaram ao Senhor,
"o Espírito Santo disse: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra
a que os tenho chamado" (At 13.2). Dirigindo-se aos presbíteros de Éfeso,
Paulo disse: "Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus" (At
20.28). O Espírito também está guiando ativamente o desenvolvimento da obra.
Paulo numa certa altura "tendo sido impedido pelo Espírito Santo de pregar
a palavra na Ásia; defrontando Mísia tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito
de Jesus não o permitiu" (Atos 16.6-7).
Foi da vontade do Espírito que o Evangelho fosse pregado na
Europa. O Espírito governava e guiava a Igreja naqueles dias de maneira
sobrenatural. Hoje em dia Ele trabalha através da Bíblia, da providência e dos
pensamentos do seu povo ao orarem pedindo direção. O Espírito também é ativo no
exercício da disciplina da Igreja. "O que ligardes na terra será ligado
nos céus... pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no
meio deles" (Mateus 18.19-20 (continua
na próxima edição do Boletim)
Fonte: Retirado da Revista Os Puritanos
Ano VII – No. 3 – Julho/Agosto/Setembro/99
Baseado no estudo bíblico de quinta-feira na Central – Rev.
Cleverson Gilvan
Texto: Malaquias
1.6-14
Tema: Os pecados do
culto
De que
maneira a igreja contemporânea tem avaliado a importância do culto?
Nossos líderes religiosos tem conduzido a igreja a uma
adoração cristocêntrica e biblicamente dirigida?
A mensagem
da sessão que estudaremos nesta semana fala sobre os pecados do culto e sobre o
completo desagrado de Deus.
Assim, a
exortação de Malaquias é uma palavra para que cultuemos a Deus da maneira
devida antes que sejamos por Ele mesmo rejeitados.
1) Que tipo de oferta o povo e os sacerdotes apresentavam ao
Senhor?
2) Você classificaria essa atitude como um desprezo por Deus?
Como as pessoas podem demonstrar desprezo pelo culto hoje em dia?
3) Apesar da atitude do povo o que eles esperavam de Deus? Veja o vs. 9. Você acha isso certo?
4) O que os sacerdotes diziam sobre o serviço que prestavam
a Deus? Veja o verso 13
5) O formalismo religioso pode produzir uma experiência
enfadonha. Mas isto será assim porque lhes faltará o Espírito do Senhor e a
vida que ele produz. Pensando nisto, considere: Que tipo de sensação o culto
que você oferece a Deus, tanto público quanto particular, tem produzido em seu coração?
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