quinta-feira, 3 de julho de 2014

Boletim Informativo, 06 de julho de 2014

Deus, a nossa completa provisão


O Salmo 23 é o texto mais conhecido da Bíblia. Milhões de pessoas conhecem-no de cor. Sua mensagem tem sido bálsamo para os feridos, consolo para os tristes, refúgio para os desesperados. Vemos nesse texto, a sublime verdade de que Deus é a nossa completa provisão. A maior necessidade nossa não é das bênçãos de Deus, mas do próprio Deus das bênçãos. O doador é mais importante do que a dádiva. Só Deus nos satisfaz. Quem é Deus?
1. Jeová Roí – Esse termo significa: “O Senhor é o meu pastor”. O pastor é aquele que alimenta, protege, guia, disciplina e restaura. Deus é quem nos conduz pelas veredas da justiça e nos faz descansar nos pastos verdes. Ele está conosco quando cruzamos os vales escuros e nos prepara uma mesa farta no deserto. Ele é o pastor que nos acolhe nos braços e nos dá segurança.
2. Jeová Jireh – Esse termo significa “O Senhor proverá”. Davi diz: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (v. 1). O nosso pastor é também o nosso provedor. Ele é a fonte de todo o bem. Dele procede toda boa dádiva. Quando os nossos recursos acabam, ele continua com seus celeiros abarrotados. Ele nos abençoa com toda sorte de bênção. Temos não apenas suas dádivas, mas também, sua presença. Esta é de todas, a melhor provisão.
3. Jeová Shalom – Davi nos diz que o Senhor nos faz repousar e nos dá descanso (v. 2). Deus não apenas nos dá paz, Ele é a nossa paz. A nossa paz não é ausência de problemas. Ela não é circunstancial. Nossa paz é uma pessoa divina. O próprio Deus é a nossa paz. Ele é o Jeová Shalom, que está conosco nas horas turbulentas da nossa vida, como nossa fortaleza e refúgio.
4. Jeová Rafá – Davi diz que Deus refrigera a nossa alma (v. 3). Ele é quem terapeutiza a nossa alma, cura o nosso corpo e refrigera o nosso coração. Ele é quem sara todas as nossas enfermidades, sejam elas do corpo ou da alma. É ele quem leva as dores sobre si e abre para nós uma fonte de consolo e refrigério. Nele temos vida, cura, perdão e salvação.
5. Jeová Tsekanu – Davi nos informa que Deus nos guia pelas veredas da justiça (v. 3). Mas, antes disso, ele é a nossa justiça. Só andamos pelas veredas da justiça, porque fomos justificados. Pelo sangue de Cristo, nossos pecados foram cancelados, nossa dívida foi paga e todas as demandas da lei e da justiça foram plenamente satisfeitas pelo sacrifício substitutivo de Jesus. Cristo, nosso pastor, é também nossa justiça.
6. Jeová Shamah - Davi nos fala que Deus não nos abandona jamais, mesmo que cruzemos o vale da sombra da morte (v. 4). Ele é Deus presente, Jeová Shamah. Ele nunca nos desampara. Mesmo que sejamos infiéis, ele permanece fiel. Ele é como a sombra à nossa direita. Ele é quem nos carrega no colo, nos segura pela mão direita, e ao fim, nos recebe na glória. Jesus prometeu estar conosco sempre, até a consumação dos séculos. Não precisamos temer nada nem ninguém, porque o Deus onipotente é a nossa companhia constante.
7. Jeová Nissi – Davi nos informa que Deus nos dá vitória sobre os nossos inimigos (v. 5). Ele prepara uma mesa para nós na presença dos nossos adversários. Ele nos honra, derramando óleo sobre a nossa cabeça e nos proporciona profusa alegria, fazendo o nosso cálice transbordar. Deus é a nossa bandeira e nossa vitória.
Rev. Hernandes Dias Lopes.


AVISOS

Cultos de Formatura:
- Na próxima terça-feira (08/07) as 19:30h teremos o culto de formatura do curso de Design (UNICERP) em nossa Igreja.
- e na quarta-feira (09/07) as 19:00h o Curso da BIT People


Reunião do Conselho
A Reunião do Conselho será no dia 15 de julho após a Reunião de oração.

Ficha Familiar
Solicitamos aos irmãos que ainda não atualizaram a Ficha Familiar que o possam fazer o mais rápido. Nosso desejo é atualizar a escala de aniversariantes, endereço, telefone, etc.. Pegue a ficha no rol de entrada do templo e entregue para um dos diáconos ou deixe no gazofilácio.

Conferência Missionária
Nossa Conferência Missionária será realizada nos dias 12 e 13 de julho. Na oportunidade receberemos um missionário da Espanha e contaremos com a preciosa colaboração do Rev.José João. Ore por este trabalho e pelo envolvimento missionário de nossa Igreja.

Construção e Reforma
Estamos avançando em nossos projetos de Construção e Reforma. Mas chegou a hora de contribuirmos com nossos dízimos e ofertas. Não há recursos suficientes para essa nova  fase, mas você pode ajudar com sua oferta em espécie ou em material. Procure o pb. Natanael ou o pb. Carlos Brasileiro e faça sua oferta.


ESCALA JUNTA DIACONAL -
CENTRAL E CONGREGAÇÕES
JUNHO/ JULHO

Alto da Estação
Filadélfia
Manancial
Central
6-jul
Carlos
José Humberto
Mardoqueu
Luiz
* José Rodrigues
* Ney
Josué
13-jul
Francisco
Jonathas
José Humberto
Ney
Josué
Carlos
Luiz



OBS. 1: Os nomes com asterístico à frente, são responsáveis por preparar a Santa Ceia.


Aniversariantes
06/07
Marco Túlio Ribeiro
Alto da Estação

07/07
Ana Maria Taveira Rodrigues
 Central
9231-9607
07/07
Neuza Batista Silva
Central
3832-4412
10/07
Eduardo Alves Felipe
Alto da Estação
9230-5644
10/07
Pedro Otávio Gonçalves
Central
3831-7999
11/07
Leonardo Wenceslau da Silva
Alto da Estação

11/07
Bethânia Moreira Barbosa
Central
3831-1572




AFINAL, O QUE É ORAR?
Augustus Nicodemus

[Alguns vão estranhar que um calvinista escreva sobre oração e mais ainda se eu disser que costumo orar todo dia... mas, aqui vai]

Orar a Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais esclarecimentos do que a oração. Há muitos conceitos errados sobre a oração por causa do misticismo e da superstição que acometem o ser humano (não somente os brasileiros), por falta de mais conhecimento bíblico sobre o assunto e por causa de idéias equivocadas que as pessoas têm sobre Deus. Seguem alguns pontos sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje. Estou pressupondo o básico: quem vai orar acredita que Deus existe e que Ele recompensa os que o buscam (Hb 11.1-2 e 6).

1 – Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2Sm 22:32; 1Rs 8:39; Is 42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm 8:26-27; Jo 14:14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a Deus).

2 – O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base bíblica para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4:12) e que “há somente um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tm 2:5). (Ver ainda Jo 14:6; Ef 3:12; Cl 3:17; Hb 7:25-27; 13:15).

3 – Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e atitude, invocar o nome de Jesus é vão. O nome de Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si mesmos e na sua própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes em oração (Mt 6:7-8; 7:21; Lc 6:46-49; Jo 14:13,14; At 19:13-16; 1Jo 5:13-15; Hb 4:14-16).

4 – Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso” (Mt 6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13). Assim, é tentar a Deus orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem contra a sua vontade (Tg 4:1-3; Mt 20:20-28).

5 – Em nossas orações, deveríamos nos lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a pedir a Deus pelos irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos. Todavia, não há qualquer base bíblica para orarmos pelos que já morreram ou oferecer petições em favor dos mortos (Gn 32:11; 2Sm 7:29; Sl 28:9; Mt 5:44; Jo 17:9 e 20; Ef 6:18; 1Tm 2:1-2; 2Ts 1:11; 3:1; Cl 4:3).

6 – Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas orações dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas, falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas (Mt 5:23-24; Tg 4:1-3; 1Pe 3:7; Sl 66:18; Pv 28:13; Is 59:1-2; Tg 1:6-7; Mt 6:14-15; Mt 6:5; Mt 6:7-8). Por outro lado, se nossas orações são respondidas, isto não se deve à nossa santidade, mas à graça de Deus mediante Jesus Cristo, que nos habilita a viver de forma agradável a ele (1Jo 3:21-22), e ao fato de que as orações, por esta mesma graça, foram feitas de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5:14).

7 – Deus requer fé da parte dos que oram (Hb 3:12; 11:6; Jer 29:12-14; Tg 1:5-8; 5:15). Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que imaginamos (Hb 4:14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1Jo 5:14-15). Orar com fé não significa determinar a Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem.

 Se houvesse mais oração verdadeira a Deus por parte dos que professam conhecê-lo mediante Jesus Cristo, quem sabe veríamos aquele avivamento e reforma espirituais que tanto desejamos para nossa pátria?

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr 7:14).





ESTUDO DIRIGIDO PARA GRUPOS FAMILIARES

Baseado no sermão do Rev. Cleverson Gilvan na Igreja Central

Tema: Descansando na Providência de Deus
Texto: Lucas 21.1-4

            Longe de ser um texto sobre valores financeiros a narrativa da oferta da viúva pobre é um grande desafio à fé na providência divina. Crer que Deus é a fonte de todo o nosso sustento é um dos sublimes propósitos da caminhada cristã.
            No estudo desta semana queremos que esse desafio chegue ao nosso coração, ajudando-nos uma vez mais a entender que na realidade não há nada que possamos fazer por nós mesmos sem Deus. Ele é a razão de nossa vida em cada um dos seus dias.
            Olhe para esse texto e comece a refletir na sua confiança em Deus. Você realmente se sente seguro nas mãos dEle ou ainda vive a sua vida como se tudo dependesse exclusivamente de você?

1) O verso primeiro nos lembra que Deus sempre observa como nos aproximamos dele. Considerando esta realidade o que Deus tem visto em você ultimamente? O que, em termos concretos, você fará para melhorar?

2) Considerando que Jesus viveu numa época de poucos recursos materiais, o que significou para aquela viúva pobre lançar duas moedas no gazofilácio?

3) O que foi mesmo que Jesus disse que a viúva fez?

4) Por que algumas vezes sentimos que é tão difícil confiar e entregar completamente nossa vida aos cuidados do Senhor?

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