quinta-feira, 17 de abril de 2014

Boletim Informativo, 20 de abril de 2014

Páscoa, o livramento da morte


A Páscoa ocupa um lugar central nas Escrituras. No Antigo Testamento a Páscoa fala da libertação do povo de Israel do terrível cativeiro do Egito. Esta bela e dramática história está registrada em Êxodo 12. No Novo Testamento a Páscoa refere-se à morte e ressurreição de Jesus Cristo. Deus tirou o seu povo do Egito com mão forte e poderosa através do sangue do Cordeiro. Deus nos tirou do cativeiro do pecado pelo sangue de Jesus. A morte do cordeiro na páscoa judaica era um tipo da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Algumas lições podem ser destacadas para o nosso ensino:
1. O livramento da morte depende da morte do Cordeiro (Ex 12.4-6) – Quando a Páscoa foi instituída, Deus ordenou a Moisés que cada família se reunisse para matar o cordeiro e aspergir as ombreiras da porta com o sangue. O anjo do Senhor passaria naquela noite e vendo o sangue passaria por alto e não feriria de morte o primogênito. Todos os primogênitos do Egito morreram naquela noite, exceto aqueles que estavam debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro. Não foi a vida do cordeiro, mas sua morte que trouxe livramento para os israelitas. Assim, também, somos libertos da morte pela morte de Cristo. Ele morreu a nossa morte. Ele é o nosso cordeiro pascal.
2. O livramento da morte depende de estar debaixo do abrigo do sangue (Ex 12.7,13,14) – A libertação da morte dependeu não apenas da morte do cordeiro, mas também, do seu sangue aspergido nas ombreiras das portas. Precisamos estar debaixo do sangue de Cristo para sermos salvos. Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Não é o sangue de um cordeiro que pode nos purificar do pecado, mas apenas o sangue do Cordeiro sem defeito, o sangue de Cristo. Por ele somos remidos, comprados, purificados e justificados.
3. Os que foram libertos pelo sangue precisam se alimentar do Cordeiro (Ex 12.8-12) – Aqueles que foram salvos pelo sangue alimentaram-se do cordeiro. Reunidos em famílias os israelitas se fortaleceram para a caminhada, comendo a carne do cordeiro com ervas amargas. Aqueles que são salvos pelo sangue de Cristo, precisam se alimentar de Cristo. Ele é o pão vivo que desceu do céu. Ele é o alimento para a nossa alma. A Páscoa judaica foi substituída pela Ceia do Senhor. O pão simboliza o corpo de Cristo e o vinho o seu sangue. Devemos nos alimentar do corpo e do sangue do Senhor. O pão e o vinho não se transubstanciam em corpo de Cristo como ensina o dogma romano nem Cristo está presente fisicamente neles, como pensava Lutero. Cristo está presente na Ceia espiritualmente e dele nos alimentamos espiritualmente.
4. Os que celebram a Páscoa do Senhor precisam lançar fora todo o fermento da maldade (Ex 12.15-20) – Durante a celebração da Páscoa judaica, os israelitas não podiam ter nenhuma espécie de fermento em casa nem comer pão levedado. O fermento é um símbolo da contaminação do pecado. Precisamos examinar a nós mesmos antes de comermos o pão e bebermos o cálice. O propósito do auto-exame não é para fugirmos da Ceia por causa do pecado, mas fugirmos do pecado por causa da Ceia. Não podemos participar dignamente da Ceia do Senhor agasalhando pecado no coração. Não podemos participar da Ceia dignamente hospedando no coração qualquer sentimento de hostilidade ou rancor pelos irmãos. A igreja precisa ser uma comunidade de santidade, amor e perdão, antes de ser uma comunidade de celebração.
Rev. Hernandes Dias Lopes.




Programação Especial da Páscoa – Domingo – noite – Na Central
Durante o culto noturno, contaremos com a participação do Coral Vida. Convide seus amigos para participarem conosco!


Reunião de Oração – Professores Escola Dominical
Convidamos todos os professores e oficiais que trabalham na Escola Dominical para juntos estarmos intercedendo pela vida dos nossos alunos e o bom andamento da Escola Dominical Te aguardamos nessa terça-feira as 19:30h.

Junta Diaconal
Hoje após a Escola Domincal, teremos reunião da Junta Diaconal na IPB Central.


Aniversário Cong. Alto da Estação
No próximo domingo (27/04) teremos um Culto de Gratidão por mais um ano de existência:
09:00 – Escola dominical – Rev.Cleverson
19:30h – Culto Solene – Rev.Everton

SAF Central
Nossa reunião executiva (diretoria, secretarias e relatoras) será no dia 23/04, às 14:30h no salão social da igreja. Anote em sua agenda!

SAF Departamental
Nossa departamental será no dia 25 de abril às 19:30 na residência dos nossos irmãos Dc. Hélio e Gerônima.

Associação Projeto Renascença convida..
A ONG – Projeto Renascença convida toda Igreja para uma solenidade de apresentação dos seus trabalhos e projetos para o ano de 2014 e convida você para se integrar a este movimento. Acontecerá no sábado (26/04) as 19:00h na Câmara Municipal de Patrocínio.


NOVA ESCALA DOS PRESBÍTEROS
4º Domingo
Escola Dominical
Manancial: Pb. André
Alto da Estação: Pb. Marcelo

Culto
Manancial: Pb. Tadeu
Alto da Estação: Pb. Natanael


Kits revistas
Solicitamos aos professores que deram aula no 1º trimestre (Central e congregações) nas classes do maternal ao intermediário, favor devolver os kits que foram emprestados para o trabalho da Escola Dominical. Esse material será arquivado para ser utilizado em outras ocasiões.  

Ficha Familiar
Estamos começando um trabalho de reorganização da ficha familiar de nossa igreja  (endereços, telefones, aniversários, etc). Para que possamos ter um bom resultado contamos com o apoio de toda  Igreja preenchendo a ficha o mais breve possível.

Escala da Junta Diaconal – Central e Congregações

Alto da Estação
Filadélfia
Manancial
Central
20/abr
Carlos
Mardoqueu, Jonathas
Francisco
José Rodrigues, Josué, Rubens
27/abr
Luiz
José Humberto, Mardoqueu
Ney
Carlos, Francisco, Daniel


Aniversariantes
20/04
Fabiana de Souza Silva
Filadélfia
3832-4375
21/04
Clennier F. R.
Alto da Estação
3831-3897
23/04
Vicentina A. dos Reis
Manancial
3831-4326
23/04
Cristiane Ap. Bouzan Gonçalves
Filadélfia

24/04
José Maurício Botelho
Manancial
3831-4326
24/04
Maria Ferreira Chaves
Filadélfia
3832-4462
25/04
Pedro Soares Oliveira Jr.
Central
3831-2951
26/04
David Faustino de Carvalho
Alto da Estação
3831-1765
26/04
Marcio Eustáquio da Silva
Filadélfia
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FORUM

R E S S U R R E I Ç Ã O
J.I. Packer


Jesus Cristo Ressuscitou dentre os Mortos


No primeiro dia da semana, alta madrugada,
foram elas ao tumulo,levando os aromas
que haviam preparado. E encontram a
pedra removida do sepulcro, mas, ao entrarem,
não acharam o corpo do Senhor Jesus.

Lucas 24.1-3


A ressurreição de Jesus, que foi um ato divino envolvendo as três Pessoas da Divindade (Jo 10.17,18; At 13.30-35; Rm 1.4), não foi exatamente um ressuscitamento do corpo físico arruinado que foi descido da cruz para o sepultamento. Foi, antes, uma transformação da humanidade de Jesus, que o capacitava aparecer, esvaecer-se e mover-se sem ser visto de um local para outro (Lc 24.31,36). Era a renovação criativa do seu corpo original, o corpo que é agora plenamente glorificado e imortal (Fp 3.21; Hb 7.16,24). O Filho de Deus no céu ainda vive naquele e por meio daquele corpo, e assim será para sempre. Em 1Co 15.50-54, Paulo concebe que os cristãos que estiverem vivos no momento do retorno de Cristo passarão por uma transformação semelhante, embora em 2Co 5.1-5 ele se mostre cônscio de que os cristãos que morrerem antes da Segunda Vinda serão “revestidos” com um novo corpo (a “casa eterna no céu”), como um acontecimento distinto, no momento do retorno ao pó do velho corpo, ou depois disso (Gn 3.19).  


A cristandade descansa na certeza da ressurreição de Jesus como uma ocorrência no espaço-tempo da história. Todos os quatro evangelhos a destacam, focalizando o túmulo vazio e as aparições do Cristo ressurreto, e Atos insiste nisto (At 1.3; 2.24-35; 3.15; 4.10; 5.30-32; 13.33-37). Paulo olhava a Ressurreição como uma prova indiscutível de que a mensagem acerca de Jesus como Juiz e Salvador é verdadeira (At 17.31; 1Co 15.1-11,20). 


A ressurreição de Jesus demonstrou sua vitória sobre a morte (At 2.24; 1Co 15.54-57), reivindicou-o como Justo (Jo 16.10) e identificou sua identidade divina (Rm 1.4). Ela o conduziu à sua ascensão e entronização (At 1.9-11; 2.34; Fp 2.9-11; cf. Is 53.10-12) e ao seu presente reino celestial. Ela assegura o presente perdão e justificação do crente (Rm 4.25; 1Co 15.17) e é a base da ressurreição para a vida em Cristo do crente aqui e agora (Jo 11.25,26; Rm 6; Ef 1.18-2.10; Cl 2.9-15; 3.1-4).







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