O Fenômeno do Arrepio
Rev. Ageu Magalhães
Diretor do Seminário Rev. José Manoel da Conceição em SP
Nestes dias
em que o mundo valoriza mais os sentidos do que a razão e em que a Igreja
Evangélica aprecia mais as emoções do que o conhecimento, tenho observado um
comportamento bastante comum nas igrejas, ao qual dei o nome de "fenômeno
do arrepio".
A situação
é a seguinte: A pessoa passa a semana inteira longe dos caminhos do Senhor,
seja por negligência ou por vida de evidente pecado. No domingo vai à Igreja e,
no período de cânticos (erroneamente chamado "período de louvor",
porque louvor deve ser encontrado em todo o período de culto) ela se emociona e
sente um arrepio. Pronto. "Tive uma experiência com Deus", "Eu
senti Deus me tocar", "o louvor foi uma bênção", conclui. Volta
à sua semana de negligência e pecados, mas com a consciência anestesiada, pois
a experiência do domingo mostrou que Deus está com ela.
Isso tem
acontecido. Não é difícil ver pessoas levantando as mãos nos cultos, chorando,
se emocionando e, não raro, perceber que algumas destas não têm vida com Deus.
Estão ali apenas em uma catarse espiritual. Deus não se agrada disto. Ele
mostra em sua Palavra que o culto não é um momento à parte de nossa vida, mas
que tem total ligação com ela. Jesus ensinou no Sermão do Monte: "Se,
pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem
alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." (Mt
5.23,24). O que fazemos durante a semana tem total ligação com o culto
comunitário. Este é o ápice, o momento alto de nossa adoração. E, se é o ápice,
significa que a adoração não começa no domingo, mas ela vem de uma semana
inteira de adoração, através de nossa obediência aos caminhos do Senhor.
Romanos 12. 1: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que
apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é
o vosso culto racional." Este apresentar é contínuo. Indica o nosso viver
diário.
Por meio do
profeta Isaías Deus condenou o comportamento do povo que passava a semana
pecando e depois ia se apresentar diante dEle, como se nada houvesse
acontecido. Veja:
"De
que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto
dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do
sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para
comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não
continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as
Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso
suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua
Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas;
estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós
os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as
vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade
de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a
fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do
órfão, pleiteai a causa das viúvas." (Is 1.11-17)
Voltando ao
arrepio, Deus quer de nós mais que isso, quer obediência. Se emoção fosse sinal
de aprovação de Deus, grande parte da população estaria no seu momento mais
santo quando vê a bandeira nacional sendo hasteada ao som do Hino Nacional.
Deus quer nosso coração. Deus quer submissão à sua vontade. Deus quer
obediência.
Temos a
aprovação de Deus quando a nossa vida exala o bom perfume de Cristo (2Co 2.15);
quando Deus olha para nós e, à semelhança de seu Filho, se compraz (Mt 3.17);
quando olha para a sociedade e nos distingue como piedosos (Sl 4.3). Busquemos
isto.
Avisos
Reunião de Oração
Salmos 66:20 “Bendito
seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça.”.
Venha participar conosco dos nossos momentos de oração comunitária. Toda
terça-feira, sempre às 19:30 horas, aqui na Igreja Central. Esta semana a reunião
será dirigida pela SAF em comemoração ao Dia de Oração das SAFs do Brasil.
Páscoa
Vem ai a nossa programação especial sobre a Páscoa. Teremos
um culto especial no dia 24 de março, às 07:00 horas, seguido do nosso
tradicional café comunitário. Lembramos que nesse dia todas as congregações
participarão em conjunto, pela manhã, dos trabalhos na Igreja Central.
VIDA FINANCEIRA DA
FAMÍLIA
O Ministério de Famílias de nossa igreja está promovendo um
encontro especial para as famílias no dia 16 de março, às 19:30 horas, para
tratarmos do seguinte tema: A Vida Financeira da Família. O preletor será o
Rev. Gilson Altino da Fonseca. Todos são nossos convidados!
Estudo Bíblico
Estamos estudando sobre “As Perguntas de Deus”. Nossos
estudos tem sido uma excelente oportunidade de reflexão na Palavra de Deus.
Participe conosco de nossos estudos semanais. Nos reunimos toda quinta-feira às
19:30 horas.
Ceia do Senhor na
Congregação do Alto da Estação
Nosso pastor, Rev. Cleverson, está ministrando a Ceia do
Senhor na Congregação do Alto da Estação no horário da Escola Dominical.
Durante o culto noturno ele pregará em nossa igreja.
Ceia do Senhor na
Central
Hoje também celebraremos a Ceia do Senhor no culto noturno.
Este é um momento especial na vida da igreja. Participe!
Conferência
Missionária 2013
Este ano nossa Conferência Missionária será nos dias 13 e 14
de abril. Este ano contaremos com a presença do Rev. Marco Antônio, de Belo
Horizonte. Nosso irmão serviu ao Senhor como missionário na Índia e,
atualmente, prepara-se para voltar aquele país como missionário de nossa
Agência Presbiteriana de Missões Transculturais. Reserve esta data!
Ceia da 3ª Idade
Nosso culto de celebração da Ceia para a 3ª Idade será no
dia 16 de março, às 14:30 horas, no salão social da igreja.
Chaves Salão térreo
Irmãos, já faz uns dias que o molho de chaves do salão térreo
desapareceu e com esse calor não temos como abrir as janelas. Você viu? Está
com você? Por gentileza devolva-nos o mais rápido possível, ou teremos que
comprar outros cadeados para a janela.
Escala Junta Diaconal
|
Alta Estação
|
Manancial
|
Filadélfia
|
Central
|
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|
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|
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Hoje
|
Emerson
|
Carlos
|
Mardoqueu, José Humberto
|
Rúbens, Francisco, Luiz, Júlio,
Josué, Jônatas, Daniel, André
|
10/03/2013
|
André
|
José Humberto
|
Jônatas, Mardoqueu
|
Josué, Carlos, Emerson, Daniel,
Rúbens, Francisco, Luiz, Júlio
|
Escala de recepção – Central
Hoje - Kátia e Tadeu
Aniversariantes da
Semana
03/03
|
Moacir Fernandes de Oliveira
|
Filadélfia
|
3831-7686
|
03/03
|
José Antonio Castilho
|
Central
|
3831-4816
|
03/03
|
Raquel Antunes
|
Filadélfia
|
-
|
03/03
|
Maria Aparecida da Silva
|
Central
|
|
05/03
|
Alda Ribeiro Vasconelos
|
Central
|
3831-4303
|
06/03
|
Daniele Venceslau da Silva
|
Alto
da Estação
|
3832-1630
|
06/03
|
Maria Helena Silva Rosa
|
Alto
da Estação
|
3831-1952
|
06/03
|
Enilda F. Silva
|
Filadélfia
|
3831-8979
|
07/03
|
Patrícia M. Fernandes Silva
|
Central
|
3831-1890
|
07/03
|
Felipe Costa Vicente
|
Filadélfia
|
|
08/03
|
Francisca Moreira Barbosa
|
Central
|
3831-1572
|
08/03
|
Rafael dos Reis Matos
|
Filadélfia
|
8855-4119
|
08/03
|
Maria Aparecida Pereira
|
Filadélfia
|
|
09/03
|
Avany Maria Ramos
|
Central
|
3831-1531
|
09/03
|
Priscila Rosa Ribeiro de Castro
|
Central
|
3831-2782
|
Escala presbíteros –
Cong. Manancial
Mês de março – Pb. Clésio.
Mês de abril – Pb. Pedro
ORAÇÃO E
REFLEXÃO parte 8
Evang. Lucio Antonio de Oliveira
Seguindo a mesma linha das reflexões
anteriores, continuaremos a observar como o entendimento distorcido da oração
pode causar sérios danos. Antes, acompanhando a metodologia dos demais artigos,
vamos fazer uma pequena revisão, em um parágrafo, sobre o assunto tratado nas
reflexões anteriores. Quem estiver acompanhando-as pode, se desejar, pular esse
parágrafo próximo.
Aprendemos, em primeiro lugar, que
oração é um tema suscetível ao escrutínio, à avaliação e crítica; e que na
Palavra é que aprenderemos a forma e os conceitos corretos da oração. Logo
observamos que não é pretensão alguma chamar para nós, ínfimos pontinhos no
universo, a atenção de Deus, pois ele não se desgastaria nem um pouco ao
prestar atenção em nós. Também lidamos com a acusação de pretensão voltada para
o aspecto moral, onde Deus é absolutamente santo, e nós, terríveis pecadores; e
a resolução foi que, não fosse por Cristo, realmente seríamos fulminados ante a
presença do Santo Deus, e que, portanto, somente por Cristo podemos chegar-nos
a Deus. Também estudamos sobre as formas alternativas de Deus atender nossos
pedidos (o exemplo de Mônica, mãe de Agostinho). Refutamos outro obstáculo à
oração que algumas pessoas levantam quando elas tentam desencorajar sua prática
observando a soberania divina e colocando-a como inibidora deste meio de graça.
Falamos também sobre a oração e nossos anseios, e como a soberania de Deus,
neste quesito também, não nos inibe de orar. Por fim, observamos que Werther,
personagem de J. W. Goethe, orou, mas não foi atendido, e, claro, tal se deu
pelo simples fato de que ele não foi a Deus através de Cristo. Dessa vez temos
um exemplo semelhante.
Richard Dawkins, o guru ateu da
atualidade, em seu ridículo livro ‘Deus, um delírio’ (já refutado de capa a
capa por teólogos, filósofos e pensadores teístas, em sua maioria cristãos), no
subtítulo ‘O grande experimento da prece’, do capítulo 2, fala sobre a prova da
ineficácia da oração e, claro, chama a atenção para isso como uma prova de seu
ateísmo, ou, no mínimo, um descrédito para Deus. O físico Russell Stannard
patrocinou um experimento para verificar ‘cientificamente’ tal eficácia. Veja
como foi:
“Experimentos como esse, se feitos de
forma adequada, têm de ser duplos-cegos, e esse padrão foi estritamente
observado. Os pacientes foram divididos, de forma estritamente aleatória, em um
grupo experimental (que recebeu preces) e um grupo controle (que não recebeu
preces). Nem os pacientes, nem os médicos ou enfermeiros, nem os autores do
experimento podiam saber quais pacientes estavam recebendo
orações e quais eram do grupo controle. Aqueles que faziam as preces
experimentais tinham de saber o nome dos indivíduos por quem estavam rezando —
do contrário, como saber se estavam rezando por eles, e não por outras pessoas?
Mas tomou-se o cuidado de contar aos que faziam as preces apenas o primeiro nome
da pessoa e a primeira letra do sobrenome.
Aparentemente, isso seria suficiente para fazer com que Deus escolhesse o leito certo no hospital. A simples
idéia de realizar tais experimentos está aberta a uma boa [...]... a equipe de pesquisadores foi em frente, gastando 2,4
milhões de dólares da Tem-pleton sob a liderança do dr. Herbert Benson,
cardiologista do Mind/Body Medicai Institute, que fica perto de Boston. O dr.
Benson havia sido citado antes, num material de divulgação da Templeton, como alguém que "acredita que estão se acumulando as
evidências da eficácia das preces intercessórias no cenário médico". O que garantia, portanto, que a pesquisa estava em
boas mãos e que não seria sabotada por
vibrações célicas. O dr. Benson e sua equipe monitoraram 1802 pacientes em seis
hospitais; todos haviam sido submetidos a
cirurgias de ponte de safena e/ou mamaria. Os pacientes foram divididos em três
grupos. O grupo l recebeu preces, mas não
sabia disso. O grupo 2 (o grupo controle) não
recebeu preces e não sabia disso. O grupo 3 recebeu preces e sabia que estava
recebendo. A comparação entre os grupos l e 2 testa
a eficácia das preces intercessórias. O grupo 3 testa os possíveis efeitos
psicossomáticos de saber que se está sendo alvo de preces. As preces foram
feitas pelas congregações de três igrejas, uma em Minnesota,
uma em Massachusetts e uma no Missouri, todas distantes dos
três hospitais. Os autores das preces, como já foi explicado, receberam apenas
o primeiro nome e a primeira letra do sobrenome de cada paciente por quem
deveriam rezar. Faz parte da boa prática experimental padronizar as coisas ao
máximo, e a todos eles foi dito, portanto, que incluíssem em suas orações a
frase "por uma cirurgia bem-sucedida com uma recuperação rápida, saudável
e sem complicações". Os resultados, publicados no American Heart Journal
de abril de 2006, foram bem definidos. Não houve diferença entre os pacientes
que foram alvo de preces e os que não foram. Que surpresa. Houve diferença entre aqueles que sabiam que estavam recebendo preces e aqueles que não sabiam se estavam ou não estavam; mas ela foi para a direção errada. Aqueles que sabiam ser beneficiários de preces sofreram um número significativamente maior
de complicações do que aqueles que não sabiam. Estaria Deus contra-atacando,
para mostrar sua desaprovação pela estranha empreitada? Parece mais provável
que os pacientes que sabiam que estavam sendo alvo de preces tenham sofrido
um estresse adicional em consequência disso: "ansiedade de desempenho", nas
palavras dos autores da experiência.” (p. 75-76 do e-book).
Qual é o problema desse experimento?
Ele prova que a oração é algo ineficaz? Prova que Deus não age? É claro que
não! Este experimento é completamente vexatório. Faltou a Dawkins, que,
colocando-o, coaduna com o método, e aos idealizadores, conhecimentos
teológicos básicos. Se tivessem lido nossas reflexões anteriores teriam mudado
de idéia. Olhem para as reflexões anteriores e acompanhem nossas breves
críticas.
Primeiramente, o experimento presume
que todos os crentes que estavam orando eram ouvidos por Deus. Notamos nas
reflexões anteriores (cf. parte 3 e 7, e.g.) que Deus só ouve aos que vão a ele
por meio de Cristo, e esses são somente os que entregaram sua vida a Jesus,
reconhecendo-o como Senhor (portanto, obedecendo-lhe) e salvador (o substituto
na Cruz para que não precisasse perecer eternamente)*¹.
E, por fim, o erro mais gritante do
experimento foi presumir que Deus se conformaria a nossas orações e petições.
Na reflexão parte 4, mostramos que Deus pode atender-nos de forma que não
planejamos. Na reflexão parte 6 aprendemos que devemos apresentar nossos
desejos diante de Deus, mas é ele quem decide o que vai acontecer, e não fica
constrangido a fazer qualquer coisa por conta do número de petições. E, antes
que alguém, com isso, julgue a oração inútil, escrevemos a reflexão parte 5.
Que Deus nos livre de tamanha
ignorância!
BIBLIOGRAFIA
DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. Tradução de Fernanda Ravagnani. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007
_________________________________________________________________
*¹ O programa ‘caçadores de mitos’
(myth buster, em inglês) fizeram um episódio sobre a existência de Deus, e caem
neste mesmo erro. Oram, não são atendidos, e concluem que Deus não existe.
ESTUDO DIRIGIDO PARA
GRUPOS FAMILIARES
Baseado no Estudo Bíblico da Igreja Central – As Perguntas de Deus – Moisés – Rev. Cleverson Gilvan
Texto. Ex. 4.1-17
Todos nós temos
grandes desafios durante a nossa vida.
Esses
desafios podem estar relacionados com a família (criação de filhos e
casamento), com a igreja (ministério e serviço) e com a sociedade (testemunho e
trabalho), além de outras áreas.
É evidente
que cada área está, de algum modo, relacionada a Deus. A maneira como vivemos
em família, igreja ou sociedade tem a ver com a nossa vida espiritual.
No estudo
desta semana meditaremos sobre a maneira como Deus ensinou a Moisés a lidar com
as suas limitações.
Lembre-se
que esse mesmo Deus trabalha em sua vida e quer usar você como um instrumento
vivo em suas mãos.
1) Quando Moisés revelou suas dúvidas quanto ao êxito de sua
missão, qual foi a pergunta que Deus lhe fez? Ex. 4.2. O que você acha que Deus
estava querendo dizer com isso?
2) Deus usou o que Moisés tinha em suas mãos para revelar o
Seu poder. Ele nos usa, dentro de nossas condições e capacidades, podendo
realizar coisas extraordinárias. Você acredita que tem tudo o que precisa para
vencer suas dificuldades?
3) Diante da insegurança de Moisés qual foi o segundo sinal
que Deus lhe mostrou do seu poder? Você já viu algum sinal do poder de Deus?
4) Quando Deus disse à Moisés - Êxodo 4:11 “
...
Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o
cego? Não sou eu, o SENHOR?”. Ele estava encorajando Moisés a confiar nEle.
Em algum momento você achou difícil acreditar em Deus?